Reindustrialização nos EUA: impacto na governança financeira

Fábrica americana com bandeira dos EUA, simbolizando a reindustrialização

Imagem meramente ilustrativa.

O movimento de reindustrialização nos Estados Unidos está impulsionando novas práticas de governança financeira em pequenas e médias empresas (PMEs) industriais. Apesar da tecnologia de ponta e escala produtiva, desafios como fragmentação de processos e ausência de indicadores padronizados ainda persistem.

A adaptação de métodos consolidados para PMEs

Segundo o executivo Elton Lemos, especialista em finanças corporativas, M&A, governança tributária, riscos e compliance, o diferencial está em adaptar métodos já consolidados para a realidade das PMEs. “O que muda o jogo é tornar acessível o que já funciona, em versões enxutas, documentadas e acompanhadas de passos claros de implementação e medição”, explica.

A proposta do empresário reúne ferramentas como catálogos de KPIs financeiros e operacionais alinhados ao US GAAP, matrizes de riscos e controles por ciclo de processo, playbooks de ERP, checklists de conformidade e padrões de relatórios gerenciais. “Todos são instrumentos familiares ao mercado americano, mas que passam a ser oferecidos em formatos reduzidos e replicáveis”, destaca Lemos.

Etapas de Implantação e o Índice de Saúde Financeira

De acordo com Elton Lemos, o plano de implantação prevê três etapas: diagnóstico através do Índice de Saúde Financeira (FHI), kits padronizados com treinamento para implementação em 90 dias, e monitoramento contínuo com auditorias internas e painéis de acompanhamento.

“Um projeto-piloto pretende atender 100 PMEs industriais nos dois primeiros anos, com o FHI disponibilizado em formato público para permitir autoaplicação por empresas e associações setoriais”, complementa o especialista.

Benefícios da Padronização para PMEs

Na avaliação de Lemos, a padronização mínima de processos e relatórios pode aumentar a previsibilidade de caixa, reduzir retrabalho contábil e elevar a prontidão das PMEs para expansão orgânica, fusões e aquisições ou contratação de crédito, sem aumento desproporcional da estrutura administrativa.

O que muda o jogo é tornar acessível o que já funciona, em versões enxutas, documentadas e acompanhadas de passos claros de implementação e medição.

— Elton Lemos, especialista em finanças corporativas.


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