Futuro do trabalho: exigências e competências para os próximos 5 anos

Profissionais diversos trabalhando em um espaço de coworking moderno.

Imagem meramente ilustrativa.

O futuro do trabalho já não segue linhas retas. Carreiras longas e estáveis dão lugar a trajetórias mais dinâmicas, guiadas por habilidades, experiências e adaptação. Uma pesquisa da Afferolab revela que os profissionais permanecem, em média, até dois anos em uma mesma empresa. Este é o reflexo de um mercado em transformação, onde soft skills e competências estratégicas se tornam cada vez mais determinantes.

Pilares da alta performance no mercado de trabalho

Nesse cenário, Alessandra Lotufo, sócia e Managing Director da Afferolab, aponta os pilares da alta performance que irão moldar os próximos cinco anos: confiança relacional, alinhamento de propósito, capacidade adaptativa e disciplina de execução.

O mercado de trabalho passa por uma transformação impulsionada por mudanças culturais, tecnológicas e sociais. A lógica de carreiras lineares e longas permanências nas empresas dá lugar a experiências fluidas, alocação de capital humano por competências e maior rotatividade. A tendência nacional mostra profissionais permanecendo, em média, até dois anos em uma mesma companhia, segundo a pesquisa “Mind the Soft Gap” da Afferolab, consultoria de aprendizagem corporativa do Brasil. Essa nova dinâmica exige que as organizações se adaptem e valorizem o que o profissional sabe fazer, para além do currículo.

Estamos na era da performance crônica, marcada pela pressão constante por entregas e pela valorização do comportamento no centro das relações de trabalho. Nesse cenário, influência não é mais atribuída por cargo, mas conquistada por relevância e entrega. O desafio agora é equilibrar uma capacitação rápida, mas sem deixar de lado a educação formal.

— Alessandra Lotufo, sócia e Managing Director da Afferolab

Nesse contexto de hiperconectividade e culturas difusas, o modelo de trabalho baseado em habilidades (skill based) ganha destaque. As estruturas organizacionais se tornam mais flexíveis e a progressão de carreira ocorre por meio de desafios e experiências. “As habilidades comportamentais, ou soft skills, como escuta ativa, colaboração e inteligência emocional, tornaram-se essenciais”, comenta Alessandra.

Competências estratégicas, de comunicação e emocionais

Alessandra também aponta que, segundo o levantamento e a dinâmica do mundo atual, profissionais de alta performance devem reunir competências estratégicas (57%), competências de comunicação (53%) e competências emocionais (51%). Além disso, a especialista complementa:

A liderança também se transforma, com a ascensão de profissionais que dominam tecnologia e possuem alta capacidade de adaptação, independentemente da senioridade tradicional.

— Alessandra Lotufo, sócia da Afferolab

Os quatro pilares da alta performance

A especialista aponta quatro pilares para a alta performance neste cenário: Bond (confiança relacional e segurança psicológica), Fit (alinhamento com propósito), Agility (capacidade adaptativa) e Delivery (disciplina de execução).

Nos próximos cinco anos, o futuro do trabalho será definido pela transição de funções fixas para capacidades dinâmicas, exigindo profissionais com aprendizado rápido e atuação flexível em ambientes complexos.

— Alessandra Lotufo, sócia da consultoria Afferolab

Sobre a Afferolab

A Afferolab é uma consultoria de aprendizagem corporativa do Brasil, parte da holding House of Brains. Com foco em upskilling e reskilling, a empresa já executou mais de 10 mil projetos e impactou 15 milhões de pessoas em 30 anos por meio de soluções de aprendizagem personalizadas para desenvolvimento de lideranças, equipes e jovens talentos; plataforma LMS+LXP e bibliotecas de aprendizagem digital; e logística para gerenciamento operacional de L&D terceirizado. A partir de metodologias próprias, como People Design, LEAD e IMPACT, a Afferolab promove bem-estar, eficiência organizacional e orquestração de jornadas de desenvolvimento, democratizando o conhecimento dentro de grandes corporações.


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