Black Friday: Creators driblam saturação de anúncios e inflação

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Brasileiros prontos para a Black Friday

Imagem meramente ilustrativa.

Os brasileiros estão prontos para as compras da Black Friday. Uma pesquisa recente do Google revelou que 54% economizaram ao longo do ano para aproveitar a temporada de descontos. Quase metade dos consumidores já possui uma lista de desejos pronta e 39% planejam comprar mais do que em 2024, com tíquete médio de até R$ 600.

Diante desse cenário, a dúvida é se as marcas também estão preparadas para o mês de promoções. Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovers, explica: “Por um lado, existe uma forte intenção de compra, mas, por outro, há uma saturação de mensagens publicitárias que se sobrepõem umas às outras. No fim, o resultado fica comprometido pelo menor impacto, maior dispersão e desperdício de investimento”.

Saturação publicitária na Black Friday

Em outras palavras, o que acontece é um fenômeno de saturação publicitária. Durante a Black Friday, o volume de anúncios digitais cresce exponencialmente, já que praticamente todas as marcas — dos grandes varejistas às pequenas empresas — disputam os mesmos espaços e janelas de atenção. O consumidor, exposto a uma enxurrada de mensagens semelhantes, tende a filtrar o excesso de estímulos, reduzindo o impacto de cada campanha individual.

“Esse acúmulo de anúncios não só compromete a efetividade das comunicações, como pressiona os custos de mídia. Nos leilões digitais, quanto maior for a competição por impressões e cliques, maior o preço pago por cada visualização ou conversão”, explica Avellar. “É por isso que a Black Friday costuma registrar inflação nos custos de mídia: a lei da oferta e demanda faz com que cada espaço publicitário se torne mais caro justamente quando as marcas mais precisam dele”.

— Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovers

O efeito combinado é duplo: as mensagens perdem força ao se sobrepor e, ao mesmo tempo, os preços inflam e os custos aumentam na tentativa frustrante de entregar um resultado maior. A saída está em buscar alternativas que ofereçam relevância em meio ao excesso, como parcerias com creators.

Creators como mídia escalável

De acordo com o fundador da BrandLovers, a vantagem de investir em influência digital é a capacidade de acessar comunidades segmentadas e engajadas, onde a mensagem não aparece como mais um anúncio, mas como parte de uma conversa. Avellar ainda completa: “Creators, especialmente nano e micro, conseguem transformar ofertas em narrativas autênticas, conectadas ao dia a dia das pessoas. Isso dá às marcas um diferencial competitivo em um momento em que o excesso de publicidade tende a nivelar todas as campanhas por baixo”.

Na prática, a estratégia com creators permite duas quebras importantes: a primeira é sair da lógica da mídia inflacionada, encontrando custos mais equilibrados de distribuição. A segunda é conquistar atenção em contextos de confiança, em que a recomendação tem mais chance de se traduzir em conversão.

Além disso, esse movimento é potencializado pelo Creator Ads, a primeira plataforma de anúncios para mídia de creators do mundo, criada pela BrandLovers. A solução possibilita que marcas ativem milhares de criadores de forma simultânea, com previsibilidade e eficiência programática, garantindo capilaridade em comunidades nichadas e autenticidade na comunicação. Casos recentes comprovam o impacto: o Mercado Livre mobilizou mais de 2.000 creators em uma campanha, alcançando 150 milhões de visualizações e 21 horas de conteúdo revisado por inteligência artificial, com 100% de segurança de marca. Já a L’Oréal ativou mais de 3.000 creators de uma só vez, conquistando alcance massivo e previsível.

Efeito Long Tail

Outro benefício de apostar nos creators durante a Black Friday é o chamado efeito long tail. Enquanto descontos imediatos têm impacto de curtíssimo prazo, conteúdos de creators seguem reverberando após o pico da campanha, prolongando a consideração da marca e estendendo a vida útil do investimento.

Com a Black Friday de 2025 prometendo ser uma das mais disputadas dos últimos anos, a BrandLovers acredita que esse será o momento da virada. Enquanto a inflação de mídia torna os anúncios tradicionais cada vez mais caros e repetitivos, os creators oferecem a combinação rara de atenção qualificada, confiança e performance escalável.


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