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Cibersegurança infantil: como proteger crianças online?

Criança usando tablet com expressão preocupada, cercada por símbolos de cadeado e segurança.

Com o aumento do acesso de crianças e adolescentes à internet, a discussão sobre segurança online se torna cada vez mais urgente. O especialista Julio Kusman, da L8 Security, oferece dicas valiosas para criar um ambiente digital mais seguro para as famílias. A conscientização e a responsabilidade de pais e da sociedade são fundamentais.

A importância da educação digital

O lançamento do ECA Digital (Lei 15.211/2025) e os debates recentes sobre o tema, como o levantado pelo influenciador Felca, impulsionam a discussão sobre a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. A nova lei estabelece regras para plataformas digitais, incluindo supervisão parental e verificação de idade.

Mas, como agir na prática? Julio Kusman, especialista em cibersegurança e diretor da L8 Security, é enfático: “Dar um celular para uma criança é abrir um portal para o mundo, com tudo de bom e de ruim que ele oferece”.

Por isso, os pais precisam participar ativamente da educação digital dos filhos, usando ferramentas de controle e acompanhamento. O mesmo vale para escolas, empresas e clubes, que devem garantir acesso seguro à internet para evitar desde exposições indevidas até ataques cibernéticos.

— Julio Kusman, diretor da L8 Security

Dicas para proteger os jovens na internet

Pensando em auxiliar pais e responsáveis, Kusman compartilha dicas para garantir a segurança de crianças e adolescentes online, além de fornecer noções de segurança para todos os usuários, prevenindo golpes e ataques virtuais.

Educar antes de restringir

O controle parental é eficaz até certa idade. No entanto, a educação digital deve ser parte da rotina familiar. É essencial que crianças e adolescentes saibam identificar perigos potenciais e evitar se tornarem alvos fáceis.

Kusman lembra: “O uso responsável da internet deve ser uma prioridade para as famílias atualmente. Por isso, é importante conversar sempre com os filhos, orientar e acompanhar. Ensinar o que é um site confiável, o que são golpes e como proteger dados é tão importante quanto limitar o acesso”.

Ferramentas de controle e filtros de conteúdo

Existem opções simples, como os controles nativos de navegadores e sistemas operacionais (ex: Family Link do Google), e restrições de conteúdo oferecidas por aplicativos. Além disso, o especialista aponta soluções mais robustas aplicadas por provedores de internet e empresas.

“É possível configurar filtros no modem, no provedor, ou diretamente no browser”, explica Kusman. “O importante é ter algum tipo de controle ativo.”

Responsabilidade de escolas e empresas

Ambientes educativos ou corporativos devem impedir o acesso a conteúdos impróprios ou perigosos, como jogos de apostas, sites de pornografia e páginas de malware. Afinal, quando um aluno ou funcionário acessa um link malicioso na rede da escola ou empresa, todo o sistema fica em risco.

Anonimato é ilusão

“A sensação de que ninguém está vendo o que fazemos online é falsa”, afirma Kusman. Cada acesso deixa rastros e pode associar o nome de uma instituição a conteúdos ou práticas danosas. Portanto, é crucial que as instituições façam parte dessa rede de proteção.

De acordo com Julio, soluções de controle e proteção de rede baseadas em tecnologias como as da Cloudflare oferecem camadas adicionais de segurança, monitoramento e filtragem de tráfego. “A gente não tem que esperar uma Lei existir para que essa realidade aconteça. É preciso agir sempre para que crianças, e usuários de rede em geral, estejam sempre seguros, sejam seus dados ou sua vida pessoal”, finaliza.

Sobre a L8 Security

O Grupo L8 reúne mais de 300 profissionais e possui vasta experiência em projetos de grande porte. Atuando há mais de 10 anos no Brasil, a L8 está alinhada com os principais fabricantes globais em seus segmentos de Energia, Tecnologia da Informação, Segurança Eletrônica e Cibersegurança.

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