A IA na engenharia de serviços está transformando o mercado de Operação & Manutenção (O&M) no Brasil, impulsionada pela digitalização e automação inteligente. Em um cenário onde muitas empresas ainda tomam decisões manuais, a Engemon Operação e Manutenção (Engemon OPservices) desenvolveu um modelo de gestão preditiva e proativa, baseado em dados, inteligência artificial e integração sistêmica, especialmente para ambientes de missão crítica, como datacenters, telecomunicações, indústrias e hospitais.
Crescimento do setor de Facility Management
De acordo com a Associação Brasileira de Property, Workplace e Facility Management (ABRAFAC), o setor de Facility Management deve crescer cerca de 4% ao ano até 2027, impulsionado pela busca por eficiência e sustentabilidade. Atualmente, a Engemon OP gerencia mais de 8 mil sites em todo o país, incluindo data centers, hospitais, plantas industriais e utilities, e planeja ultrapassar 12 mil sites até 2026, acompanhando a expansão da infraestrutura crítica brasileira.
A solução proprietária de inteligência artificial automatiza fluxos de planejamento e controle, reduzindo em até 30% o tempo de consolidação de dados e gerando ganhos de até 20% em tarefas operacionais. A meta é atingir um ganho efetivo de até 50% em 2027. O sistema indica, em tempo real, qual equipe deve ser mobilizada, a rota mais eficiente e os materiais disponíveis, considerando tempo, distância, histórico e custo. Além disso, a IA monitora planos de manutenção preventiva e preditiva, identificando tendências de falha antes que ocorram, com base em dados de sensores como vibração, temperatura e consumo energético.
O fato de estarmos desenvolvendo nossa própria IA nos dá velocidade de resposta e total controle sobre os dados. Conseguimos personalizar a ferramenta conforme o perfil operacional de cada cliente, o que é um diferencial raro no mercado de O&M.
— Sônia Keiko, CEO da Engemon OPservices
Redução de falhas e custos operacionais
Desde 2021, a empresa mantém um núcleo de tecnologia dedicado à análise e gestão de dados operacionais de todos os contratos. A aplicação da IA tem proporcionado redução de falhas corretivas, melhor gestão de estoques e maior previsibilidade nos contratos de missão crítica, onde cada minuto de parada pode representar perdas de até US$ 25 mil, segundo Sônia Keiko.
Pesquisas indicam que empresas que adotam manutenção preditiva alcançam até 25% de redução nos custos operacionais e 20% de aumento na disponibilidade dos equipamentos. A Engemon OPservices busca evoluir consistentemente nessa jornada, com resultados perceptíveis em contratos de missão crítica. O próximo passo é ampliar as integrações sistêmicas entre plataformas e sensores, além de promover a transformação cultural necessária para que as equipes incorporem a tecnologia no dia a dia.
Integração e expansão da IA
Em 2025, a Engemon OPservices completou a integração da IA em áreas-chave como Planejamento, Monitoramento e Orçamentos. O próximo passo é aplicar a ferramenta em todos os contratos de missão crítica do Grupo Engemon, oferecendo dashboards preditivos e insights em tempo real aos clientes.
Para 2026, o plano é expandir o uso da tecnologia para clientes de energia, mineração e infraestrutura crítica, e exportar o modelo de operação inteligente para outros países da América Latina.
O uso estratégico da IA também está diretamente ligado ao plano de crescimento 3×3 da Engemon OPservices, que prevê triplicar o tamanho da empresa em três anos. A IA permitiu migrar de um modelo baseado em mão de obra e SLA para um modelo de performance e resultado, operando com dados e automação inteligente.
A IA nos permitiu migrar de um modelo baseado em mão de obra e SLA para um modelo de performance e resultado. Operamos com dados e automação inteligente, o que nos coloca à frente na transformação digital do setor.
— Sônia Keiko, CEO da Engemon OPservices
