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Marketing digital: estudo prevê US$ 18,57 bi até 2030

Gráfico demonstrando o crescimento do marketing digital.

O marketing digital se consolida como um dos principais motores da economia global. A digitalização do consumo e a adoção de novas tecnologias impulsionam o setor. De acordo com o relatório “Digital Marketing Market – Global Forecast 2025-2030”, publicado pela Research and Markets, o setor deve alcançar US$ 18,57 bilhões até 2030. Em 2025, o valor de mercado foi estimado em US$ 11,07 bilhões, um salto em relação aos US$ 9,97 bilhões de 2024.

Crescimento e transformação no marketing digital

O estudo aponta que o avanço reflete uma transformação estrutural, com automação, integração entre marketing e tecnologia, e valorização de serviços mensuráveis. Em outras palavras, o setor deve crescer mais de 65% na próxima década, impulsionado por fatores como a influência das tarifas comerciais dos Estados Unidos, que estimulam a adoção de soluções em nuvem e a consolidação de fornecedores.

Pequenos e médios provedores de tecnologia digital, pressionados pelo custo de importação de equipamentos, buscam integrar seus serviços a plataformas maiores, criando ecossistemas mais robustos e escaláveis. Além disso, o Brasil acompanha essa tendência global de crescimento e especialização.

Brasil: mercado produtivo e especializado

O Anuário da Comunicação Corporativa 2025 revela um setor de comunicação corporativa em amadurecimento no Brasil. Em 2024, o faturamento agregado das agências atingiu R$5,36 bilhões, mais de quatro vezes o valor registrado em 2008. O emprego se mantém estável, com 20.277 profissionais, representando um aumento de apenas 1,66% em relação ao ano anterior.

O cenário indica um mercado mais produtivo e especializado, onde a tecnologia e a automação permitem o crescimento da receita sem um aumento proporcional da equipe. Isso reforça a profissionalização e a demanda por serviços que possam ser mensurados.

Pilares do marketing digital em ascensão

A Research and Markets também destaca a mudança na relação entre marcas e consumidores. A inteligência artificial, a automação e a análise de dados em larga escala tornaram-se ferramentas estratégicas para prever comportamentos, personalizar experiências e otimizar investimentos em mídia. Paralelamente, cresce a necessidade de credibilidade e relevância editorial, o que contribui para o aperfeiçoamento e a estruturação das áreas de marketing digital.

Atualmente, os principais departamentos do setor incluem:

  • SEO (Search Engine Optimization): Mais do que ajustes técnicos, o SEO moderno envolve arquitetura, experiência do usuário e conteúdo relevante para posicionar marcas de forma sustentável e estratégica.
  • Digital PR: As relações públicas digitais fortalecem a reputação online e ampliam o alcance editorial, aumentando a credibilidade em meio à saturação de informação.
  • Link Building: A construção de redes de links contextuais e duradouros transfere autoridade e solidifica a presença digital a longo prazo.

Para Felipe Cardoso, CEO da Rank Certo, agência de marketing digital especializada em link building, a curadoria de conteúdo e o alinhamento entre marketing, tecnologia e conteúdo são diferenciais competitivos.

Empresas que tratam Link Building como decisão estratégica ganham escala e impacto consistente.

  • Mídia paga: O investimento em publicidade segmentada e programática permite a aquisição rápida de audiência, especialmente após as limitações aos cookies de terceiros.
  • Conteúdo e inbound marketing: A produção de conteúdos que resolvem problemas reais gera leads qualificados e constrói valor de marca ao longo do tempo.
  • Análise de dados e automação: Plataformas integradas de CRM, CDP e automação de jornada garantem decisões mais rápidas, precisas e escaláveis, sustentando o crescimento global e nacional.

Perspectivas para o futuro do marketing digital

O setor de marketing digital se projeta como um ativo estratégico para a economia e a reputação corporativa. A combinação entre inovação tecnológica, qualidade editorial e transparência deve definir os líderes até 2030. No Brasil, onde o digital já concentra a maior parte dos investimentos em comunicação, a capacidade de transformar dados em valor de marca e reputação será um diferencial econômico e social decisivo.

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