O Distrito, especialista em inteligência artificial (IA) e transformação estratégica, lançou o AI Transformation Index (ATI), uma metodologia para medir o grau de maturidade das empresas brasileiras no uso da IA. A ferramenta, criada em 2023 por Danillo Sciumbata, head de Estratégia do Distrito, já está disponível no site da empresa.
O questionário é direcionado a executivos C-Level e avalia o nível de adoção da tecnologia, identifica falhas e orienta a elaboração de estratégias sob medida, além de fortalecer o relacionamento com potenciais clientes.
Por que medir a maturidade em IA é importante?
De acordo com Danillo Sciumbata, embora soluções como ChatGPT, Gemini, N8N e Lovable estejam amplamente acessíveis, muitas organizações ainda encontram dificuldades para integrar a tecnologia de forma consistente aos seus processos. Ele explica:
Sem uma visão estratégica e contextualizada, a implementação isolada tende a proporcionar benefícios limitados.
— Danillo Sciumbata, head de Estratégia do Distrito
Um levantamento do Distrito aponta que 45,7% das empresas que já utilizam a IA não possuem uma estratégia estruturada, enquanto 24% estão apenas iniciando a exploração do tema. O estudo também mostra que 61% das companhias não monitoram aspectos éticos ou regulatórios, o que reforça a importância de avançar na maturidade digital.
Como funciona o AI Transformation Index?
O ATI avalia a maturidade de uma organização a partir de dez pilares, cada um recebendo uma pontuação de 0 a 100, gerando o ATI Score, que classifica a empresa nos estágios Inicial, Intermediário ou Avançado:
- Impacto Econômico com a IA;
- Jornada do Cliente;
- Automação e Eficiência Operacional;
- Estratégia e Cultura;
- Capacidades e Talentos;
- Grau de Abertura e Conexão com Ecossistema;
- Tech Stack e Infraestrutura;
- Estrutura Organizacional;
- Gestão Baseada em Dados;
- Governança Responsável.
Construção de roadmap estratégico
Além de sinalizar os pontos fortes e as possibilidades de evolução, o índice conecta os resultados às soluções do Distrito, que atua em três frentes: AI Strategy (definição de prioridades), AI Education (capacitação prática) e AI Factory (desenvolvimento de soluções proprietárias).
Com essa abordagem, o ATI não somente mede a maturidade em IA, mas orienta a construção de um roadmap estratégico para que as empresas extraiam o máximo valor da tecnologia.
Sciumbata finaliza:
Mais do que investir em ferramentas ou seguir tendências, as organizações precisam adotar metodologias estruturadas que sejam capazes de revelar seu nível de preparo e nortear o próximo passo com clareza. Esse tipo de diagnóstico transforma a IA em resultados consistentes, ajudando líderes a tomar decisões mais conscientes e a formular estratégias que realmente produzam impacto para o negócio e para as pessoas.
— Danillo Sciumbata, head de Estratégia do Distrito






