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IA e busca: como equilibrar inovação e responsabilidade

IA e busca: como equilibrar inovação e responsabilidade

Em um cenário de rápida evolução da busca online, a inteligência artificial (IA) assume um papel cada vez mais central. No entanto, essa transformação traz consigo desafios importantes. Um novo artigo de opinião de Gilsinei Hansen, VP da Zenvia, aborda essa questão, explorando como a IA está se tornando o principal canal de descoberta de produtos, impulsionada por um crescimento de 1.200% nas compras online.

Os riscos das ‘alucinações’ da IA

Apesar dos benefícios, Hansen aponta para os riscos das chamadas “alucinações” da IA, que podem levar a informações incorretas e prejudicar tanto marcas quanto consumidores. Ele defende que a solução não reside apenas na tecnologia, mas em uma estratégia abrangente de responsabilidade e curadoria humana.

Para ilustrar o problema, o autor cita um exemplo pessoal: ao perguntar a uma IA quantos Oscars o filme “Titanic” havia conquistado, recebeu uma resposta equivocada. Esse episódio o levou a refletir sobre o papel da IA na mediação da informação e a responsabilidade que essa função exige.

A IA não é apenas um motor de inovação: é um novo idioma de interação digital. Desde que bem treinada, conectada a fontes seguras e usada com responsabilidade, ela se torna uma grande aliada na construção de experiências mais humanas, fluidas e relevantes.

— Gilsinei Hansen, VP de Negócios e Marketing da Zenvia

O crescimento da IA no e-commerce

De acordo com um estudo da Adobe, o uso de IA em compras online cresceu 1.200% entre julho de 2024 e fevereiro de 2025. Além disso, assistentes digitais já são utilizados por 39% dos consumidores para buscar produtos. Plataformas como ChatGPT e Gemini estão lançando recursos que permitem procurar produtos, comparar preços e explorar categorias utilizando reviews e comentários como referência.

A importância da curadoria humana

Hansen argumenta que, mesmo com as “alucinações”, a IA não deve ser descartada. Em vez disso, é preciso utilizá-la com estratégia, inteligência e curadoria. A Zenvia, por exemplo, aplica a IA de forma segura e estruturada para apoiar experiências personalizadas, sempre com controle humano e fontes validadas.

O futuro da busca e a experiência do consumidor

Buscadores tradicionais como o Google ainda desempenham um papel fundamental na pesquisa factual, mas plataformas como ChatGPT, Gemini e Perplexity estão transformando a forma como as pessoas descobrem produtos e serviços. Para as empresas, isso representa uma nova oportunidade de criar conteúdo, personalizar atendimentos, automatizar campanhas e gerar leads qualificados.

Por fim, Hansen conclui que o futuro da busca não será feito apenas de palavras-chave, mas de contextos, conversas e conexões inteligentes. Para que a inovação gere resultados reais, é fundamental combinar tecnologia com curadoria humana, garantir fontes confiáveis e estruturar jornadas personalizadas nos diversos canais de comunicação.

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