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Gestão amadora ameaça futuro da advocacia no Brasil

Gestão amadora ameaça futuro da advocacia no Brasil

O Brasil conta hoje com 1.370.476 advogados inscritos na OAB, de acordo com levantamento feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Desse universo, 72% atuam como autônomos e muitos mantêm escritórios sem qualquer preparo administrativo. A gestão amadora, inclusive, ameaça o futuro da advocacia no Brasil.

Falta de gestão e riscos aos clientes

“O advogado foi formado na universidade para advogar, não para gerir um negócio”, explica Valdemiro Kreusch, CVO do Grupo ÉOS, consultoria especializada em gestão para escritórios jurídicos. “Matérias como administração e gestão empresarial praticamente não existem na grade curricular das faculdades de Direito.”

A falta de preparo em gestão traz riscos diretos aos clientes. Prazos perdidos, confusão entre finanças pessoais e empresariais e ausência de processos organizacionais comprometem a credibilidade do escritório. Segundo Kreusch, é comum ver advogados pagando despesas pessoais com o cartão empresarial do escritório, ou vice-versa.

“Essa confusão compromete a sustentabilidade do negócio e a confiança de colaboradores e clientes”, relata Kreusch.

Profissionalização como saída

O impacto é ainda mais grave se considerado que a advocacia lida com bens sensíveis como liberdade, patrimônio e direitos fundamentais. Para especialistas, a profissionalização da gestão não é mais opcional, mas sim uma questão de sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo.

Nesse cenário, a gestão amadora da advocacia pode colocar tudo a perder.

A importância da gestão profissional

“A responsabilidade de cuidar de bens muito preciosos dos seus clientes, tais como a segurança jurídica, a vida, incluindo liberdade e patrimônio, faz do escritório de advocacia um ponto de referência para muitas pessoas. Por isso que a gestão precisa ser completa e feita pelas mãos de profissionais qualificados”, alerta Kreusch.

A gestão amadora ameaça o futuro da advocacia no Brasil.

O Grupo ÉOS, criado por Valdemiro Kreusch e Jorge Majeski, é uma holding especializada na profissionalização da gestão jurídica, oferecendo soluções integradas como consultorias de gestão; recrutamento, desenvolvimento de talentos; escola de negócios jurídicos; BPO Financeiro e BPO de controladoria jurídica, serviço que terceiriza de forma estratégica todas as rotinas administrativas processuais, otimizando prazos, agendas e dados, e permitindo que os escritórios de advocacia foquem exclusivamente no trabalho jurídico de excelência.

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