A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG) de 2025 premiaram estudantes de todo o país, com destaque para a participação das escolas públicas. Mais de 1,8 milhão de alunos se envolveram nas competições, resultando na premiação de mais de 116 mil participantes.
OBA 2025: Mais de 90 mil medalhas distribuídas
A edição de 2025 da OBA distribuiu mais de 90 mil medalhas, sendo 32.422 de ouro, 31.597 de prata e 26.841 de bronze. Além disso, a participação das escolas públicas foi notável, com 51.565 medalhas conquistadas por alunos dessas instituições, representando aproximadamente 56,8% do total de medalhistas.
A prova da OBA é única e dividida em quatro níveis, abrangendo desde o 1º ano do ensino fundamental até o ensino médio. O exame presencial, realizado em 17 de maio, consistiu em dez perguntas, sendo sete de astronomia e três de astronáutica.
OBAFOG 2025: Destaque para a rede pública
A OBAFOG também alcançou resultados expressivos em 2025, com a participação de mais de 300 mil estudantes e a distribuição de 26.188 medalhas, sendo 10.441 de ouro, 10.312 de prata e 5.435 de bronze. As escolas públicas se destacaram novamente, conquistando 15.570 medalhas, o que corresponde a aproximadamente 60,2% dos medalhistas da OBAFOG.
A OBAFOG é dividida em seis níveis, com desafios que vão desde a construção de foguetes de canudo com ar comprimido até foguetes multiestágios feitos de garrafa PET.
Jornada de Foguetes e oportunidades em universidades
Os melhores colocados nos níveis 3 ao 6 são convidados para participar das Jornadas de Foguetes, realizadas em Barra do Piraí (RJ). O evento oferece palestras, oficinas práticas e atividades de observação astronômica, culminando no lançamento de foguetes.
De acordo com o Prof. Dr. João Canalle, coordenador das duas olimpíadas, a OBA e a OBAFOG tornam o aprendizado mais interessante e disseminam o ensino da astronomia e astronáutica de forma gratuita. Além disso, ele destaca que as olimpíadas científicas abrem portas para o ensino universitário:
Além disso, todo ano as olimpíadas científicas abrem portas para o ensino universitário. Há instituições de ensino superior que estão disponibilizando vagas e bolsas para medalhistas olímpicos que estão concluindo o ensino médio. — Prof. Dr. João Canalle, coordenador da OBA e OBAFOG
Entre as instituições que oferecem oportunidades para medalhistas olímpicos, destacam-se o Centro Universitário Facens, a Unicamp, a USP, a Unesp, a Unifei, o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais e a UFMS.
