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Black Friday: 10 dicas para o consumidor evitar armadilhas

Black Friday: 10 dicas para o consumidor evitar armadilhas

A Black Friday se tornou um dos maiores eventos de consumo, mas exige atenção para evitar armadilhas. Anderson Ozawa, especialista em Prevenção de Perdas e Governança, destaca 10 pontos cruciais para consumidores aproveitarem as ofertas de forma inteligente.

1. Desconto Inflado: Fique Atento aos Preços Reais

Muitas lojas elevam os preços antes da Black Friday para simular descontos maiores. Por isso, é importante pesquisar e monitorar os preços com antecedência para identificar ofertas verdadeiras.

Preço que não caiu antes da Black Friday é truque, não vantagem. Faça pesquisas e anote. Se o preço não caiu, o desconto é de marketing, não de verdade.

— Anderson Ozawa, CEO da AOzawa Consultoria

2. Cuidado com Frete e Taxas Extras

No e-commerce, o frete pode anular o desconto. Já nas lojas físicas, fique atento a taxas de montagem, entrega expressa ou seguros obrigatórios que podem inflacionar o preço final.

O preço final é o único que importa. Se o valor mudar no cartão, desconfie.

3. Black Friday ou Black Fraude? Proteja-se de Golpes

Golpes podem ocorrer tanto online quanto em lojas físicas. Desconfie de lojas improvisadas, produtos sem nota fiscal e maquininhas de terceiros.

Exija sempre a nota fiscal e consulte o CNPJ da loja. Desconfie de promessas de preços muito abaixo do mercado sem registro da compra.

4. Evite Decisões Emocionais

Lojas físicas são projetadas para estimular o consumo impulsivo com música alta, cheiros e vendedores persuasivos. Pare, respire e observe antes de decidir.

Se parece urgente, é porque o marketing está decidindo por você.

5. Cashback, Cupons e Milhas: Use com Estratégia

Cashback, cupons e milhas podem ser atrativos, mas só valem a pena se você já planejava comprar novamente na loja.

Se você não planejava comprar de novo, o benefício é armadilha. Todo benefício que o obriga a voltar, o prende. Não tem intenção de usar no futuro, não é benefício.

— Anderson Ozawa, CEO da AOzawa Consultoria

6. Estoque Fantasma: Não Se Deixe Pressionar

Vendedores costumam usar o argumento do “último item” para criar urgência. Verifique se o produto ainda estará disponível posteriormente para avaliar se o desconto é real.

Se o produto ainda estará lá na segunda-feira, o desconto era psicológico. Olhe além: o desconto de verdade sobrevive à segunda-feira.

7. Parcelamento Anestésico: Analise as Condições

Parcelamentos “sem juros” podem mascarar o custo total do produto. Avalie se a compra é realmente necessária antes de parcelar.

Se precisa parcelar o que não era urgente, está comprando dívida, não oportunidade.

8. A Obsolescência Programada

O ciclo de vida dos produtos está cada vez mais curto. Questione se você realmente precisa do modelo mais recente ou se está apenas buscando status.

Pense: você precisa da novidade ou só quer o status de quem comprou antes dos outros?

9. Assinaturas e Serviços Embutidos: Leia o Contrato

Seguros “obrigatórios” e “testes grátis” que viram cobranças automáticas são armadilhas comuns. Leia atentamente o contrato antes de aceitar qualquer desconto.

O problema raramente está no produto e sim, está na letrinha pequena.

10. O Poder de Dizer Não

Nem toda promoção é uma oportunidade. A melhor forma de economizar é comprar com consciência e evitar compras desnecessárias.

Economia não é pagar menos, é comprar melhor. E às vezes, é simplesmente não comprar.

— Anderson Ozawa, CEO da AOzawa Consultoria

A Black Friday é um espelho: quem compra por impulso se frustra, mas quem compra com consciência, lucra. Consciência fica, e quem enxerga, lucra de verdade.

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