A Fórmula 1 está de olho nas novas gerações e investindo em ações digitais. O objetivo é manter o esporte relevante no cenário atual. Para isso, a modalidade vem ajustando suas estratégias de comunicação, buscando se conectar com um público jovem e presente nas redes sociais. Além disso, a F1 fortaleceu parcerias com marcas que compartilham desse perfil.
Patrocinadores como Red Bull, Puma, Google e Spotify têm apostado em experiências digitais e conteúdos de bastidores. Essas iniciativas transformam o automobilismo em conversas do dia a dia dos fãs.
A virada na comunicação com o público jovem
A grande mudança da modalidade está na forma de se comunicar com o público jovem. De acordo com Marcelo Paganini de Toledo, professor de Marketing Esportivo da ESPM, a Fórmula 1 percebeu que esse público é fundamental para o seu crescimento. Assim, a marca passou a ajustar as mensagens de seus patrocinadores para dialogar com essa audiência.
A Red Bull é o melhor exemplo disso, pois mistura velocidade, música e lifestyle para transformar o esporte em cultura e se conectar de verdade com a Geração Z.
— Marcelo Paganini de Toledo, professor de Marketing Esportivo da ESPM
Globo mira público conectado na volta da F1
Ainda de acordo com o professor, a Globo também deve seguir essa linha ao investir em conteúdos integrados e presença constante nas redes sociais. O objetivo é aproximar o público da rotina das equipes, pilotos e bastidores das corridas. Com a volta das transmissões em 2026, a emissora prepara uma estratégia de cobertura que combina TV, streaming e plataformas digitais.
Segundo o site de automobilismo BlackBook Motorsport, a Fórmula 1 tem uma base de 71 milhões de fãs no Brasil, sendo quase 40% com menos de 35 anos. O novo modelo de transmissão oferece às marcas a chance de dialogar com essa audiência conectada, valorizando temas como tecnologia, sustentabilidade e entretenimento. Desse modo, a volta da Fórmula 1 à Globo representa não apenas o esporte, mas também todas as marcas patrocinadoras, anunciantes e fãs.
