O Summit Press 2025 marcou a comunicação brasileira com uma edição inédita que reuniu mais de 20 especialistas e líderes do setor em São Paulo. Os debates foram profundos e inspiradores. Com o tema “A Comunicação em Estado Líquido”, o evento, idealizado pela jornalista Lu Pimentel, abordou as transformações, desafios e oportunidades de um mercado em constante movimento. A plateia contou com diretores, CEOs, grandes agências de comunicação, jornalistas e assessorias de imprensa.
Abertura e reflexões sobre a comunicação
Em seu discurso de abertura, Lu Pimentel refletiu sobre a volatilidade e os fluxos da comunicação contemporânea, citando a metáfora da “modernidade líquida” do sociólogo Zygmunt Bauman. “Não estamos aqui para sermos espectadores, mas arquitetos do amanhã. A comunicação escorre, flui, adapta-se e nos desafia a navegar com ética e criatividade”, afirmou, destacando os objetivos do Summit Press: diagnosticar, conectar e inspirar.
Conteúdo e relevância na era digital
Leo Branco, editor da revista Exame, iniciou a programação mostrando como a revista atua de forma integrada entre impresso e digital. “A curadoria de conteúdo hoje é guiada pela relevância, não mais pelo meio. O impresso aprofunda, o digital contextualiza com velocidade”, explicou.
Inteligência Artificial nas redações
Em seguida, Igor Peixoto (SBT News) trouxe um dos temas mais urgentes: a Inteligência Artificial na rotina das redações. Ele detalhou como ferramentas de IA têm sido utilizadas para agilizar a apuração, produção de conteúdo e análise de dados. No entanto, ressaltou: “A tecnologia é uma aliada, mas a checagem e o olhar humano seguem insubstituíveis”.
Desafios e mudanças nas assessorias de imprensa
Um painel dedicado às assessorias de imprensa debateu as necessidades de mudança na área e as dificuldades do dia a dia. O tema gerou grande interação na plateia, com diversas perguntas. Na sequência, Analice Nicolau emocionou a todos com seu relato sobre transição de carreira, destacando a força e a coragem necessárias para quem busca se reinventar na comunicação.
Adaptação e credibilidade na CNN
Ellen Nogueira (CNN) compartilhou a realidade de um grande veículo em constante adaptação. “Conquistar o público hoje exige escuta ativa, agilidade para mudar e, acima de tudo, credibilidade”, disse. Já JR Cesar (Brasilera Digital) narrou sua trajetória de assessor de imprensa a empresário digital, ilustrando as possibilidades além do modelo tradicional. Contudo, ressaltou a necessidade de coragem e ousadia.
Visão da Times Brasil/CNBC
Juliana Colombo (Times Brasil/CNBC) apresentou com exclusividade a estrutura e o foco editorial da emissora para seu público-alvo e o relacionamento com assessores e agências. Logo após, um painel com representantes de grandes agências debateu as mudanças e realidades do mercado de comunicação corporativa, mediado pela diretora executiva da ABRACOM, Sheila Magri. Na pauta, como as marcas estão se posicionando e se comportando nesse mercado que muda todos os dias e como as equipes tentam se mobilizar para absorver essas mudanças.
Jornalismo independente e de impacto
Na reta final, Sergio Ludtke (Projor) trouxe uma análise intensa sobre o deserto de notícias, enquanto Bruno Morassutti apresentou os projetos “Fiquem Sabendo” e “Fiscais do Clima”, exemplos de jornalismo independente e de impacto. Jany Lima (ABRAPE) encerrou a tarde de apresentações com dados robustos que comprovam a importância estratégica da assessoria de imprensa para marcas e eventos.
Jornalismo de entretenimento em debate
O encerramento do evento ficou por conta de um painel sobre jornalismo de entretenimento, mediado por Drika Oliveira e com participação de ícones da TV brasileira como Flavio Ricco, Sonia Abrão, Jose Armando Vannucci e Fabiola Reipert. Eles relembraram histórias, refletiram sobre a evolução do gênero e discutiram seu papel na imprensa.
Foi mais do que um dia de palestras. Foi um chamado para unirmos forças e virarmos a chave da comunicação no Brasil. Quem esteve no Teatro Gazeta testemunhou que definitivamente é um momento de virada de chave. Foi um “bora acordar”. Vem aí o Summit Press 2026.
— Lu Pimentel, idealizadora do Summit Press






