São Paulo, 11 de outubro de 2025 — A Câmara Municipal de São Paulo foi palco, neste sábado (11), de uma solenidade em homenagem ao ativista norte-americano Charlie Kirk, um mês após sua morte. A iniciativa, de autoria do vereador Rubinho Nunes (UNIÃO-SP), reuniu parlamentares, lideranças conservadoras e representantes do movimento cristão que reconheceram o legado de Kirk na defesa da liberdade, da fé e dos valores ocidentais.
Estiveram presentes o cineasta Josias Teófilo, a deputada Ana Campagnolo (PL-SC), o ex-deputado Douglas Garcia, a vereadora Eduarda Campopiano (Praia Grande) e o vereador Malcon Mazzucatto (Vinhedo).
O debate sobre a desumanização
Durante o evento, Rubinho Nunes destacou que a morte de Charlie Kirk é símbolo da radicalização que tomou conta do debate público. Além disso, denunciou o uso do “método de desumanização” como ferramenta política da esquerda. Segundo ele, trata-se de uma estratégia que busca transformar opositores em inimigos. O objetivo é deslegitimá-los até que qualquer forma de violência contra eles pareça aceitável.
“O que a esquerda faz é nos desumanizar. É reduzir pessoas a caricaturas, nos coisificar, retirar a nossa dignidade e nos colocar como alvo. Foi esse o método aplicado contra Charlie Kirk e contra todos que ousam defender a verdade e os valores cristãos. É hora de dar um basta nesse processo e enfrentar esse sistema que tenta destruir tudo o que é bom, belo e verdadeiro”, afirmou o parlamentar.
— Rubinho Nunes, vereador (UNIÃO-SP)
A influência cultural e política
O cineasta Josias Teófilo relacionou o assassinato de Kirk ao contexto cultural e político do Brasil. Ele explicou que o “instinto de censura e perseguição” é resultado de décadas de hegemonia da esquerda nas instituições culturais, acadêmicas e midiáticas. Teófilo lembrou como, desde a década de 1960, autores e intelectuais conservadores foram sendo silenciados, até que a cultura nacional passou a ser usada como vitrine ideológica em espaços internacionais.
O uso do sentimentalismo como justificativa para a violência
A deputada Ana Campagnolo enfatizou que o discurso da esquerda tem usado o sentimentalismo como justificativa para a violência. Ela explicou que o argumento de que “as palavras machucam” tem servido para legitimar ataques físicos contra aqueles que expressam opiniões divergentes.
Campagnolo afirmou ainda que a polarização é um sinal de saúde democrática, e não o contrário. “A polarização é o reconhecimento de que há ideias diferentes convivendo na sociedade. O que aconteceu com Charlie Kirk não foi polarização, foi a destruição das condições democráticas de debate”, declarou.
O legado de Charlie Kirk
O ativista Douglas Garcia ressaltou o legado de Kirk como exemplo de coragem e diálogo. Ele lembrou que o ativista americano defendia o confronto de ideias, não de pessoas. Para ele, sua morte evidencia o risco que o pensamento conservador enfrenta ao redor do mundo.
Já a vereadora Eduarda Campopiano (Praia Grande) afirmou que o cenário atual mostra “um trabalho sistemático de aniquilação de qualquer pessoa que não se dobra às agendas da extrema esquerda”. Ela apontou que o combate às ideias conservadoras tem se transformado em perseguição direta.






