A COP 30 (30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima), que ocorrerá em Belém (PA) em 2025, já está no radar das discussões sobre sustentabilidade. Nesta sexta-feira (14), a Arauco participou de um painel para debater os desafios de comunicar a sustentabilidade de forma eficaz e transparente.
Comunicação clara e transparente
Diego Marques, gerente de Comunicação e Relações Institucionais da Arauco, participou do painel “Os Desafios da Comunicação da Sustentabilidade”. O evento foi mediado por Cindy Correa, gerente de Comunicação Institucional da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).
Na ocasião, Marques enfatizou a importância de precisão, coragem e responsabilidade ao abordar um tema crucial para o futuro. Segundo ele, a comunicação sobre sustentabilidade deve traduzir temas complexos em mensagens claras, evitando distorções. Além disso, destacou a necessidade de construir confiança através da transparência, métricas e práticas concretas.
Ainda de acordo com o executivo, é fundamental conectar histórias a impactos reais, mostrando os resultados e transformações no território, na vida das pessoas e no futuro do clima.
A comunicação é um vetor de impacto: bem feita, ela aproxima, educa e engaja. Mal feita, gera ruído, ceticismo e retrocede avanços.
— Diego Marques, gerente de Comunicação e Relações Institucionais da Arauco
Oportunidade de debate
Marques ressaltou que a COP 30 representa um espaço crucial para debater como comunicar com responsabilidade, precisão e coragem um tema que define o futuro de todos.
Projeto Sucuriú
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil, com um investimento de US$4.6 bilhões. A iniciativa prevê a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose por ano. A planta está localizada próxima à cidade de Inocência (MS), com previsão de início das operações no final de 2027.
A Arauco afirma que monitora e respeita a biodiversidade local em todas as fases de desenvolvimento do projeto, identificando espécies de flora e fauna nativas, além de mapear áreas prioritárias para conservação.
Impacto social e econômico
Durante as obras, a Arauco oferecerá capacitação e gerará mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Após o início das operações, o Projeto Sucuriú deverá empregar cerca de 6 mil pessoas nas unidades industrial, florestal e de logística, impulsionando o desenvolvimento social e econômico da região.
A atuação da Arauco no Brasil
Presente no Brasil desde 2002, a Arauco atua nos segmentos florestal e de madeiras, buscando contribuir com as pessoas e o planeta a partir de fontes renováveis. A empresa emprega mais de 3 mil colaboradores e possui cinco unidades industriais no país.
As plantas estão distribuídas entre a produção de painéis nas cidades de Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Montenegro (RS); painéis e molduras em Piên (PR); resinas e químicos em Araucária (PR). Além disso, a empresa se prepara para inaugurar sua primeira fábrica de celulose brasileira em Inocência (MS) em 2027.
Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável.
