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Grupo Med+ aposta em liderança feminina para crescer R$ 1,8 bi até 2026

Grupo Med+ aposta em liderança feminina para crescer R$ 1,8 bi até 2026

O avanço da liderança feminina no Brasil enfrenta desafios estruturais que limitam o potencial das mulheres dentro e fora das empresas. Uma pesquisa recente aponta que 74,4% das empreendedoras já sofreram algum tipo de preconceito ou resistência por serem mulheres, um índice praticamente estável nos últimos cinco anos.

Além disso, entre aquelas que buscam expandir seus negócios, 39,7% apontam o medo de falhar como a principal barreira, superando desafios como a dupla jornada, ainda mencionada por 25,9%. Apesar do país ser um dos que mais formam empreendedoras no mundo, apenas cerca de 14% das empresas brasileiras têm mulheres em cargos executivos de alta liderança, e menos de 2% chegam ao topo da hierarquia em grandes corporações.

Desafios e Desigualdades no Mercado

A estrutura do mercado agrava essa disparidade, onde mulheres comandam 32 milhões de empreendimentos, mas enfrentam dificuldades no acesso a crédito, longas jornadas e exigência de qualificação contínua para obter reconhecimento equivalente. O resultado é um ecossistema em que o talento feminino progride, mas enfrenta um teto invisível que impacta a produtividade, restringe o crescimento e adia a consolidação de lideranças em setores estratégicos.

Essa disparidade se manifesta mesmo em mercados em transformação. No setor de saúde privada, a presença feminina cresce consistentemente e ganha espaço em funções estratégicas que exigem precisão e agilidade.

Crescimento na Saúde Privada

A crescente demanda por serviços de urgência, a digitalização do atendimento e o aumento do fluxo de passageiros em aeroportos e rodovias elevam a complexidade operacional do setor. Isso abre espaço para lideranças que combinam gestão, técnica e capacidade de execução com disciplina. No Grupo Med+, 60% da força de trabalho é composta por mulheres, demonstrando o impacto direto desse movimento na eficiência das operações.

As equipes femininas ocupam posições desde a linha de frente até funções de coordenação em bases críticas, trazendo rigor e consistência para serviços que operam 24 horas. A empresa já alcançou R$ 1,8 bilhão em faturamento anual, expandiu sua presença em aeroportos, estradas e unidades pré-hospitalares, além de elevar o padrão de governança interna. Esses fatores são apontados por especialistas como diferenciais competitivos em um mercado cada vez mais exigente.

Mulheres não precisam de concessão, precisam de espaço real para executar, liderar e decidir. O que construímos na Med+ prova que quando o ambiente é justo, a performance aparece.

— Bruna Livia, CEO do Grupo Med+

Tendências de Mercado e o Futuro da Liderança Feminina

Essa tendência é acompanhada por movimentos mais amplos no mercado. O crescimento das cadeias de saúde, a digitalização acelerada, a demanda por governança e a pressão por eficiência operativa criam um ambiente favorável para novas lideranças e estruturas mais diversas. Empresas que incorporam mulheres em posições estratégicas têm registrado avanços na produtividade, gestão de equipes e capacidade de inovação, impulsionando áreas que dependem de agilidade e precisão na tomada de decisão.

Analistas preveem que 2026 consolidará esse ciclo, com o setor de saúde e serviços essenciais dependendo cada vez mais de equipes multidisciplinares, lideranças qualificadas e organizações capazes de romper com modelos tradicionais.

A saúde é um setor que exige coragem, preparo e consistência. Quando mulheres ocupam posições estratégicas, a operação muda de patamar porque a tomada de decisão ganha rigor e visão sistêmica.

— Bruna Livia, CEO do Grupo Med+

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