Em um cenário onde 57% dos jovens demonstram baixa confiança em partidos e instituições políticas, conforme pesquisa da FES Brasil (2024), a escritora Mandi Castro utiliza a fantasia como ferramenta educativa em “Irmãos Lafayette”. A obra transporta jovens leitores ao Brasil dos anos 80, propondo que a literatura seja um elo para o debate político, através de uma aventura com viagens no tempo, heróis adolescentes e a análise de valores como liberdade e pertencimento.
A trama de ‘Irmãos Lafayette’
O terceiro volume da saga de Mandi Castro leva o leitor a um Brasil em transformação, imerso na luta pela democracia. Após passagens pelo Primeiro Reinado e pela Semana de Arte Moderna, os gêmeos Martim e Nina retornam a um dos momentos mais importantes da história recente: as Diretas Já. A autora combina ficção, aventura e fatos históricos para concluir a trilogia de forma épica.
Nesta jornada, os irmãos enfrentam dilemas profundos e desafios que transcendem o tempo. Martim, impactado pelas suas escolhas, lida com a perda do anel temporal, que permitia os saltos intertemporais. Nina, por sua vez, torna-se peça chave ao descobrir uma ligação com o tempo. Juntos, eles enfrentam Ettore e Duco, inimigos que querem manipular o tempo e reescrever o destino.
Um mergulho nos anos 1980
Ao revisitar o Brasil dos anos 1980, Mandi Castro leva o leitor a um período de ruas cheias e vozes marcantes, unindo história e imaginação em uma narrativa sobre coragem, fraternidade e destino. A presença de figuras como a guardiã Aevum e a ambientação no movimento das Diretas Já enriquecem a trama.
Entre viagens temporais e reflexões sobre poder e identidade, “Irmãos Lafayette” propõe uma jornada que vai além da fantasia. A narrativa examina o impacto das escolhas no curso da história e questiona a natureza do tempo.
O livro é uma oportunidade de revisitar a história do Brasil e mergulhar em um universo distante. A obra utiliza o pano de fundo histórico para refletir sobre temas contemporâneos, unindo reflexão e entretenimento através da fantasia e de personagens cativantes.
— Mandi Castro, escritora
Apoio à cultura nacional
Com o apoio do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Política Nacional Aldir Blanc, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e do Fomento CULTSP, a obra reafirma a força da literatura nacional ao unir imaginação e memória. “Irmãos Lafayette” é um convite para revisitar o passado e refletir sobre o tempo que temos pela frente.






