A Schneider Electric, líder global em tecnologia de energia, anunciou sua participação na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA), com o objetivo de acelerar a descarbonização industrial. A empresa mobiliza empresas, governos e sociedade civil em uma agenda de transformação energética e industrial, visando impulsionar a resiliência econômica local e promover uma transição justa e inclusiva.
Brasil no centro da transição energética
De acordo com Esther Finidori, diretora global de Sustentabilidade da Schneider Electric, a COP30 representa um ponto de inflexão para a agenda global de ação climática, dez anos após o Acordo de Paris. “Agora temos as ferramentas, a ambição e o imperativo global para transformar promessas em progresso”, afirma.
Finidori enfatiza que a união da eletrificação com a inteligência digital e a inovação com a inclusão pode desbloquear uma transição mais rápida e resiliente. “A liderança do Brasil neste momento cria uma oportunidade única para que empresas, governo e comunidades unam forças. O desafio climático é mundial, e o caminho deve ser coletivo”, completa.
Novo estudo sobre descarbonização
Um novo relatório do Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade da Schneider Electric (SRI) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) aponta o potencial do Brasil para liderar a transformação industrial global e alcançar reduções críticas de emissões. A pesquisa explora as vantagens estratégicas do país, como sua matriz energética limpa e diversificada, potencial de hidrogênio verde e recursos naturais abundantes.
O estudo, dividido em três fases, apresentará cenários prospectivos até 2050 para a descarbonização orientada pela demanda. As fases subsequentes, a serem lançadas durante a COP30, trarão recomendações sobre políticas industriais, estratégias de eletrificação e cenários detalhados para a neutralidade de carbono na indústria brasileira. Essa iniciativa reforça a importância de combinar inovação, competitividade e responsabilidade ambiental.
Empregos verdes e capacitação
Além disso, uma análise da Schneider Electric em parceria com a consultoria Systemiq projeta a criação de até 760 mil novos empregos em bioenergia até 2030, consolidando o Brasil como líder em combustíveis renováveis. O relatório “Shaping Brazil’s Workforce for a De-fossilized Economy” destaca a necessidade de capacitar e requalificar 450 mil profissionais em automação, eletrificação e rastreabilidade de carbono.
Ações para o futuro
O relatório propõe um plano de ação em três fases que combina treinamento técnico, integração de dados entre empresas e governo, e reformas estruturais na educação.
Progresso e sustentabilidade não são caminhos opostos. São forças que precisam avançar lado a lado. Na Schneider Electric, acreditamos que a combinação de eletrificação e digitalização é o que permite transformar ambição em impacto real, acelerando a descarbonização e o desenvolvimento.
— Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul e presidente do grupo de trabalho de Empregos Verdes e Competências da iniciativa Sustainable Business COP30 (SB COP)
Segrera espera que a COP30 vá além das negociações e se consolide como uma plataforma estratégica, demonstrando como o setor privado pode transformar compromissos em progresso tangível.
Presença da Schneider Electric na COP30
A Schneider Electric participará de painéis e conversas estratégicas sobre energia limpa, descarbonização produtiva e desenvolvimento de talentos preparados para o futuro no espaço da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na Blue Zone.
Destaques da participação:
- Fireside chat: O Sul Global como protagonista da sustentabilidade planetária (11 de novembro).
- Painel: Governança climática em ação (13 de novembro).
- Painel: Competências verdes para a nova economia (13 de novembro).
- Painel: Impulsionando a transição: descarbonização industrial (14 de novembro).
- Painel: Soluções locais, impacto global (15 de novembro).
- Painel: Data centers sustentáveis (15 de novembro).
Além disso, a Schneider Electric também estará presente no Pavilhão da França, contribuindo para discussões sobre cooperação transfronteiriça e transição energética inclusiva.
A empresa é reconhecida como uma das mais sustentáveis do mundo por rankings como Corporate Knights, TIME Magazine e Sustainability Magazine.






