Há pouco mais de uma semana, Virginia Fonseca e Vini Jr. tornaram público o relacionamento nas redes sociais. Desde então, o casal não tem saído dos holofotes. A relação pode ser recente, mas juntos eles já representam uma força no mundo dos negócios. Um levantamento da Avance Propriedade Intelectual aponta que Virginia e Vinícius Júnior somam mais de 530 pedidos de registro de marcas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), consolidando-se como grandes nomes no universo do branding.
Disputa de portfólio: Virginia x Vini Jr.
O estudo com dados do INPI revela diferenças entre os dois. Enquanto Virginia construiu um portfólio robusto e diversificado, impulsionado pela expansão da marca We Pink, Vini Jr. adota uma estratégia de proteção global, com registros distribuídos entre o Brasil, Estados Unidos e União Europeia, reflexo de sua carreira internacional.
Estamos diante de dois exemplos claros de como imagem e estratégia de marca caminham juntas. Ambos entenderam que proteger o nome é proteger o negócio, e que a marca pessoal é um ativo tão valioso quanto o patrimônio físico.
— Leonardo Almeida, sócio da Avance
Virginia: foco na variedade de produtos
No caso de Virginia Fonseca, o levantamento identificou mais de 500 registros vinculados à sua empresa We Pink. Os pedidos incluem desde cosméticos e maquiagens até categorias como andaimes e telas de mosquiteiro. A maior parte desses processos ainda aguarda julgamento no INPI, enquanto uma pequena parcela foi indeferida.
A estratégia da We Pink é ocupar o máximo possível de classes de registro, garantindo exclusividade e liberdade para expandir linhas de produtos e colaborações no futuro.
Esse tipo de estratégia demonstra maturidade empresarial. Registrar a marca em várias classes evita que terceiros se aproveitem da popularidade da empresa e abre caminho para novas frentes de negócio.
— Leonardo Almeida, sócio da Avance
Vini Jr.: proteção global e estratégia institucional
Vinícius Júnior segue uma linha distinta, porém igualmente estruturada. No Brasil, o atleta possui 15 processos de marca em nome do Instituto Vini Jr., todos ainda pendentes de análise ou indeferidos. As classes abrangem roupas, acessórios, perfumaria e produtos esportivos, refletindo seu papel de referência dentro e fora dos gramados.
Além dos registros institucionais, o jogador tem outros 21 pedidos de marca em nome pessoal, com termos como “Vini Jr.”, “ViniciusJr.” e “VJR”. A maioria está em andamento e cobre segmentos como educação, artigos esportivos e moda. No exterior, Vini Jr. se destaca pela concessão da marca “BailaViniJr”, já deferida no Brasil, na União Europeia e nos Estados Unidos.
A trajetória do Vini Jr. mostra como a proteção de marca acompanha o sucesso internacional. Ele construiu um portfólio de registros que o coloca no mesmo nível de grandes atletas globais, que tratam seu nome como um ativo de negócio.
— Leonardo Almeida, especialista
A força das marcas pessoais
O levantamento da Avance reforça uma tendência crescente no mercado brasileiro: a profissionalização das marcas pessoais. Seja por influência digital ou projeção internacional, nomes como Virginia e Vini Jr. mostram que gestão de imagem e estratégia de marca não são exclusividade de grandes corporações, mas parte do DNA de quem entende o próprio nome como um ativo de valor.
Em um cenário em que reputação, presença online e propriedade intelectual caminham juntas, o casal mais comentado do momento também representa um símbolo de um novo tempo, em que a força da marca individual é sinônimo de poder de mercado.






