Muito se discute sobre algoritmos e a inteligência que as plataformas de marketing digital usam para otimizar campanhas. Contudo, pouco se fala sobre a qualidade dos leads gerados: seriam potenciais clientes ou apenas números?
O problema dos cliques que não convertem
Atualmente, empresas de todos os portes investem em tráfego pago esperando que cliques e conversas iniciadas indiquem progresso. No entanto, muitos cliques não se convertem em resultados concretos. Isso ocorre porque o algoritmo é treinado de maneira inadequada, focando em gerar cliques em vez de qualificar os leads.
As plataformas, como Meta e Google, investem para tornar seus algoritmos mais inteligentes. Porém, essa inteligência é limitada se o anunciante não fornecer informações detalhadas sobre o cliente ideal. Sem dados aprofundados, a plataforma se torna especialista em encontrar curiosos, não compradores.
A importância da qualidade da informação
Muitas campanhas se concentram em gerar volume, negligenciando a qualidade da informação. É como usar uma máquina tecnológica para realizar apenas funções básicas. Para otimizar o investimento, é crucial fornecer dados qualificados às plataformas.
Os algoritmos observam padrões. Quando o anunciante oferece informações detalhadas sobre quem avança em formulários e demonstra real intenção de compra, o algoritmo identifica as características de um lead valioso. Isso permite refinar a entrega e direcionar a campanha para pessoas com maior probabilidade de conversão.
O impacto no cotidiano das empresas
Com o aumento do custo do tráfego e da concorrência, otimizar campanhas apenas para cliques se torna ineficiente. A inteligência artificial precisa ser alimentada com dados relevantes para gerar retorno sobre o investimento.
A mudança de mentalidade na qualificação de leads
Qualificar leads exige uma mudança de mentalidade. É necessário abandonar o foco no volume e entender que uma métrica só tem valor quando conectada a resultados reais. Atrair um grande número de pessoas ao WhatsApp não adianta se nenhuma delas tiver interesse ou condições de comprar o produto ou serviço oferecido.
Não adianta cobrar das plataformas um desempenho que elas não podem entregar se não receberem os sinais corretos.
O futuro do marketing digital
À medida que os algoritmos evoluem, aumenta a responsabilidade dos anunciantes em fornecer dados compatíveis. Empresas que entenderem essa lógica aproveitarão melhor o potencial das plataformas. Caso contrário, os custos aumentarão sem gerar o retorno esperado.
Em um cenário de rápida evolução tecnológica, é crucial ensinar ao algoritmo o que define um lead qualificado. Sem isso, os números podem parecer promissores, mas raramente se traduzem em resultados.
Nesse contexto, Marcelo Freitas, consultor de tráfego pago e fundador da Spot-A Marketing, destaca:
Não basta investir em tráfego pago, é preciso sobretudo ensinar ao algoritmo o que realmente significa um lead qualificado. Sem isso, qualquer número parece grande, mas quase nunca gera resultado.
— Marcelo Freitas, consultor de tráfego pago e fundador da Spot-A Marketing






