O cenário jurídico mais rígido fará de 2026 um dos anos mais desafiadores para as empresas. A entrada de 2026 deve marcar um dos períodos mais desafiadores para as empresas brasileiras. O ambiente de negócios passa a operar sob um grau mais elevado de complexidade, influenciado por novas regulamentações, transformação digital acelerada, pressão por integridade corporativa e um cenário econômico ainda instável.
Complexidade e riscos no ambiente de negócios
Para o advogado Sandro Wainstein, especialista em gestão jurídica estratégica e fundador da SV Wainstein Advocacia, o próximo ano exigirá das organizações uma postura muito mais preventiva e analítica. Segundo ele, “o risco deixou de ser algo que aparece no final da cadeia. Hoje, ele nasce na estratégia. A empresa que não interpretar corretamente os sinais do futuro está se preparando para perder competitividade.”
A intensificação de normas em setores sensíveis deve ser um dos pontos centrais de preocupação. Mudanças em compliance, proteção de dados, relações de trabalho, contratos e inteligência artificial tendem a criar impactos imediatos em operações, custos e processos decisórios. Sandro observa que regulações mal compreendidas geram efeitos colaterais graves, capazes de comprometer resultados. Como ele destaca, “uma vírgula mal interpretada pode custar milhões. Em 2026, a diferença entre segurança e crise estará na capacidade de leitura e antecipação.”
Inteligência artificial e riscos jurídicos
O avanço da inteligência artificial, embora traga eficiência, amplia riscos jurídicos relacionados à privacidade, responsabilidades e propriedade intelectual. A ausência de governança tecnológica é apontada como uma vulnerabilidade crítica. Sandro reforça que “a tecnologia evolui mais rápido do que a legislação. Quem não se preparar para esse descompasso vai enfrentar problemas que ainda nem sabe nomear.”
Contratos e relações trabalhistas em foco
No campo contratual, o cenário também se torna mais sensível. A necessidade de renegociações, fortalecimento de garantias e revisão de cláusulas deve crescer, especialmente em setores pressionados por inflação setorial e alta dependência de fornecedores. Para o especialista, “contrato fraco não é detalhe jurídico, é risco estratégico. Em 2026, o contrato será a primeira linha de defesa de qualquer empresa.”
Além disso, as relações trabalhistas devem entrar em um novo ciclo de atenção, impulsionadas por modelos híbridos, questões de saúde mental, metas agressivas e formatos contratuais atípicos. Ao mesmo tempo, programas de integridade deixam de ser diferenciais e se tornam pré-requisito para competitividade. Sandro enfatiza que “compliance não é mais virtude, é sobrevivência. Empresas sem maturidade em integridade não terão acesso a mercados, contratos e parcerias relevantes.”
Visão estratégica para o futuro
Para ele, o maior equívoco das organizações é imaginar que 2026 será apenas uma extensão dos anos anteriores. A mudança é estrutural e profunda. Sandro resume com clareza: “estamos entrando em uma fase em que prevenir vai custar menos do que corrigir e infinitamente menos do que reagir. Empresas que se anteciparem ao risco vão transformar incerteza em vantagem competitiva.”
O advogado reforça que leitura de cenários, planejamento jurídico e monitoramento contínuo de ameaças se tornaram essenciais para sustentar crescimento. “Quem espera o problema aparecer já está atrasado. A advocacia estratégica existe para enxergar o que ainda não aconteceu. É assim que protegemos negócios e fortalecemos trajetórias.” Mais informações sobre a consultoria de Sandro Wainstein e formas de contato estão em: www.wainstein.com.br.






