A Black Friday se tornou um termômetro para as marcas entenderem o que os consumidores realmente esperam delas: transparência, coerência e narrativas autênticas. É o que aponta um estudo recente da LatAm Intersect, que analisou o comportamento do consumidor nas redes sociais.
Autenticidade e confiança: a chave para o sucesso na Black Friday
De acordo com o relatório “2025: O futuro do consumo nas redes sociais na América Latina”, 77% dos entrevistados preferem avaliações honestas de usuários comuns. Essa preferência não desmerece os influenciadores, mas indica que a validação se constrói em diversas camadas, formando um ecossistema de influências.
A influência já não é linear, é um ecossistema.
Nesse cenário, as marcas precisam ser estratégicas. Macro influenciadores são importantes para construir awareness e narrativa de marca. Já micro e nano influenciadores trazem proximidade e credibilidade, com altas taxas de interação, conforme dados da Social Cat.
Conteúdo gerado por usuários aumenta a autenticidade
Além disso, o conteúdo gerado pelos próprios usuários, de forma orgânica ou incentivada, adiciona uma camada de autenticidade social, crucial para a decisão de compra do consumidor moderno.
A importância da narrativa coerente e integrada
A força da comunicação reside em transformar dados, propósito e experiências em narrativas coerentes, que devem ser contadas de forma integrada em todos os canais, desde a imprensa até os influenciadores. A Black Friday é, portanto, um momento para as marcas mostrarem quem realmente são, por meio de narrativas consistentes e relevantes.
Contar uma boa história é a melhor forma de vender sem comprometer a reputação. As audiências estão cansadas de discursos puramente comerciais e valorizam marcas que oferecem contexto e interpretação sobre o comportamento do consumidor e o momento econômico.
Ferramentas auxiliam na identificação de tendências e percepções
Ferramentas como Meltwater, Comunique-se e Intersect Intelligence ajudam a identificar tendências de cobertura, temas em alta e percepções sobre a marca. Isso permite transformar dados em histórias com relevância jornalística, indo além da simples divulgação de promoções. É fundamental garantir que todos os pontos de contato falem a mesma língua.
Monitoramento em tempo real e consistência da mensagem
Por outro lado, plataformas como Brandwatch e Sprinklr permitem monitorar conversas em tempo real e medir a consistência da mensagem nos diversos canais. Dessa forma, garante-se que a reputação da marca não se fragmente entre o que é dito e o que é percebido. Ou seja, na Black Friday, a autenticidade é o maior trunfo.
As pessoas buscam experiências reais que traduzam o propósito da marca, e não anúncios disfarçados de conteúdo. Plataformas como Influency.me e Squid auxiliam na identificação de micro influenciadores alinhados aos valores da marca e ao público certo, facilitando campanhas que geram empatia.
Tecnologia a favor da personalização e sensibilidade
A tecnologia deve potencializar histórias, e não substituir a sensibilidade. A automação e a inteligência artificial ajudam a personalizar mensagens e adaptar narrativas conforme o momento de compra e o comportamento do consumidor. Plataformas como HubSpot e RD Station permitem integrar dados e criar jornadas de conteúdo que conectam emoção e desempenho.
Escuta ativa: o primeiro passo para uma narrativa eficaz
Em conclusão, as marcas mais fortes na Black Friday são aquelas que escutam antes de falar. Monitorar sentimentos e se adaptar ao humor coletivo ajuda a construir relevância e empatia. Ferramentas como Intersect Intelligence e Google Trends permitem acompanhar o pulso das conversas e ajustar a narrativa com base em dados reais.
Toda narrativa eficaz começa com a escuta.
