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Tecnologia inclusiva: 80% dos líderes veem perdas por falta dela

Tecnologia inclusiva: 80% dos líderes veem perdas por falta dela

A maioria dos líderes de tecnologia no Brasil (80%) acredita que a falta de tecnologia inclusiva está impactando negativamente seus resultados, gerando perdas de negócios. É o que revela um novo relatório da Galileo Financial Technology, que aponta como barreiras técnicas limitam o alcance das empresas a potenciais clientes.

Oportunidades perdidas na era digital

O estudo, denominado “Technical Inclusion Index”, mostra que um em cada quatro (25%) líderes de tecnologia afirma que existem “milhões de potenciais clientes” que não estão sendo alcançados pela falta de tecnologia inclusiva. O levantamento chega em um momento de alta confiança do consumidor brasileiro, que atingiu seu maior nível em 11 meses, mas com taxas de abandono de carrinho digital ainda elevadas (82%).

De acordo com Abdul Assal, Head de Desenvolvimento de Negócios da Galileo para Brasil e Colômbia, muitas empresas brasileiras ainda enfrentam problemas para alcançar e fidelizar clientes de todos os perfis, mesmo com o avanço da inclusão financeira e o crescimento da economia digital.

Apesar do enorme avanço na inclusão financeira e do crescimento da economia digital, muitas empresas brasileiras ainda enfrentam problemas para alcançar e fidelizar clientes de todos os perfis.

— Abdul Assal, Head de Desenvolvimento de Negócios da Galileo para Brasil e Colômbia

Infraestrutura defasada como barreira

Para entender os motivos por trás dessa dificuldade, a Galileo entrevistou mais de 600 líderes de tecnologia nas Américas. O relatório revela que 75% dos CIOs e CTOs brasileiros reconhecem a conexão entre a infraestrutura técnica de uma empresa e sua capacidade de alcançar novos setores de clientes, especialmente os subatendidos.

Além disso, o estudo aponta que as barreiras ocultas mais comuns no Brasil estão no back-end, como incompatibilidades de rede entre infraestrutura nova e legada (59%) e silos de dados e falta de interoperabilidade (54%). A infraestrutura de back-end também foi identificada por 43% dos líderes como o elo mais fraco na entrega de novos produtos e serviços a um público mais diverso.

Isso significa que as empresas podem estar fazendo de tudo para atingir e fidelizar novos e diversos públicos, mas uma barreira técnica oculta, como infraestrutura desatualizada ou software de segurança instável, pode estar impedindo a entrega do produto ou serviço desejado.

— Abdul Assal, Head de Desenvolvimento de Negócios da Galileo para Brasil e Colômbia

Necessidade de modernização

Quase dois terços (65%) dos líderes brasileiros afirmam que substituiriam mais de um quarto de seu stack tecnológico se pudessem redesenhá-lo para oferecer produtos e serviços mais inclusivos. Para Abdul, atualizar o stack não precisa ser uma reforma radical e custosa.

Hoje, a Galileo auxilia empresas a fazer upgrades direcionados e componíveis, que permitem alcançar novos segmentos de clientes e reter os atuais. O relatório completo do Technical Inclusion Index da Galileo está disponível neste link.

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