Com a persistente alta nos preços dos alimentos, o orçamento familiar tem ficado cada vez mais pressionado. Somente em março de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou inflação de 0,56%, impulsionada pelo grupo Alimentação e Bebidas, que subiu 1,17%. Nesse cenário, economizar no mercado deixou de ser uma escolha e se tornou uma estratégia de sobrevivência financeira, especialmente no final do ano, quando os gastos aumentam.
A combinação ideal para economizar
A combinação entre comparar preços, planejar pequenas compras e usar tecnologias que otimizam a rotina pode gerar uma economia relevante no final do mês. De acordo com Eduardo Córdova, CEO e cofundador do market4u, o consumidor atual está mais criterioso e busca praticidade sem abrir mão do custo-benefício.
Quando a compra é rápida, perto de casa e mais racional, o cliente reduz deslocamentos, desperdício e impulsos. Isso já representa economia real.
— Eduardo Córdova, CEO e cofundador do market4u
A seguir, confira cinco dicas que ajudam a aliviar o peso na sacola e no bolso:
1. Compre por necessidade, não por impulso
Visitas repetidas ao supermercado, principalmente em horários aleatórios, aumentam as chances de levar itens desnecessários. Mercados autônomos e de proximidade favorecem compras objetivas e reduzem o efeito de carrinho cheio típico das grandes redes.
2. Priorize mercados próximos
Comprar perto de casa reduz os gastos com transporte, evita o tempo perdido em longas filas de supermercados e diminui o risco de compras exageradas, já que o consumidor vai direto ao que precisa. Pontos instalados em condomínios, modelo que vem crescendo, incentivam reposições rápidas e precisas.
3. Use o Pix como aliado no controle financeiro
O pagamento imediato ajuda a visualizar melhor o gasto real e evita surpresas no fim do mês. Para quem precisa organizar o orçamento, a transparência do fluxo financeiro é um diferencial.
4. Promoções sob medida e reposição inteligente
Nos mercados autônomos, a tecnologia já atua nos bastidores para tornar a compra mais eficiente. Sistemas de inteligência artificial analisam o ritmo de consumo e orientam a reposição, garantindo produtos sempre frescos e reduzindo o risco de itens próximos ao vencimento. A mesma lógica vale para as promoções: plataformas inteligentes conseguem identificar padrões de compra e oferecer descontos realmente relevantes, evitando ofertas genéricas e aumentando as chances de o consumidor economizar no que de fato consome.
Entre as redes que lideram esse movimento está o market4u, que adotou ferramentas avançadas de análise de dados, incluindo o pricing 2.0, sistema que ajusta preços, portfólio e ofertas conforme o comportamento de cada condomínio.
Em nossas lojas, por exemplo, conseguimos personalizar valores e mix de produtos de acordo com a rotina de cada local, o que melhora a experiência de compra e ajuda o cliente a controlar melhor seus gastos.
— Eduardo Córdova, CEO e cofundador do market4u
5. Prefira porções menores e compras frequentes
A ilusão de economia em grandes volumes pode resultar em desperdício. Com lojas que funcionam 24 horas, o consumidor pode adquirir apenas o que precisa naquele momento, reduzindo perdas na geladeira e na despensa.
Para Córdova, a combinação entre conveniência, autonomia e dados já molda uma nova lógica de consumo. “O brasileiro quer praticidade, mas também quer racionalizar gastos. O varejo autônomo permite os dois: compra eficiente e economia no dia a dia”, finaliza.






