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Férias com pets: como planejar a viagem de fim de ano?

Férias com pets: como planejar a viagem de fim de ano?

Com a chegada das festas de fim de ano, um número crescente de famílias considera seus pets parte essencial do planejamento das férias. A escolha do destino, da hospedagem e até do meio de transporte passou a levar em conta o bem-estar do animal, impulsionada pela ampliação de locais e serviços pet friendly no país. Planejar a viagem de fim de ano com pets pode ser uma experiência positiva, mas exige atenção.

Checklist para viajar com seu pet

É necessário confirmar se a hospedagem realmente aceita animais, avaliar a estrutura do local, verificar documentos e cuidados de saúde e analisar se o trajeto será confortável para o animal. Para quem prefere deixar o pet aos cuidados de profissionais, a antecipação é igualmente importante, já que hotéis, creches e pet sitters registram alta procura no período.

A seguir, a psicóloga Juliana Sato, especialista em luto pet e comportamento humano, destaca os principais fatores que influenciam essa decisão:

Critério central do planejamento

Para muitas famílias, o ponto de partida do planejamento é a pergunta: “Como o meu pet vai ficar?”. A resposta costuma redefinir destino, datas, duração e meio de transporte.

Escolha do destino

Responsáveis priorizam locais com estrutura consistente para pets, como hospedagens verdadeiramente preparadas, ambientes tranquilos e acesso a áreas externas.

Bem-estar do pet é fundamental

Pets idosos, doentes ou sensíveis a ruídos, especialmente no período de fogos, demandam cuidados adicionais. Nesses casos, muitas famílias evitam viagens longas, voos ou destinos mais movimentados.

Aspecto emocional do tutor

O estado emocional de quem convive com o pet influencia a decisão. Pessoas em momentos de fragilidade afetiva podem preferir não se afastar do animal. Já quem vive o luto pela perda de um pet tende a buscar viagens como forma de reorganizar a rotina, descansar emocionalmente ou se afastar de gatilhos da convivência diária. A ansiedade de separação, tanto do responsável quanto do animal, também interfere no planejamento.

Logística e confiança

Quando o pet não acompanha a família, a escolha de creches, hotéis ou pet sitters se torna etapa crucial. A confiança no profissional define se a viagem ocorrerá de forma tranquila.

Viagens curtas e natureza em alta

Além disso, cresce a busca por viagens mais curtas, principalmente de carro, para destinos tranquilos e próximos à natureza. Esse tipo de deslocamento tende a ser mais seguro e menos estressante para o animal.

Impacto no orçamento

Levar o pet altera os custos da viagem. Hospedagens podem ser mais caras, algumas cobram taxas extras e há compras específicas necessárias para garantir conforto e segurança.

Novo conceito de descanso

O descanso passa a incluir a rotina do pet. Pausas, horários de alimentação, caminhadas e atividades ao ar livre são incorporados à programação familiar.

Por fim, Juliana Sato reforça que, seja qual for a decisão, o ponto central é o mesmo: a viagem precisa ser planejada com responsabilidade, respeitando as necessidades emocionais e físicas do animal. O bem-estar do pet, afirma, deve guiar cada etapa da escolha, garantindo férias tranquilas para toda a família.

O bem-estar do pet deve guiar cada etapa da escolha, garantindo férias tranquilas para toda a família.

— Juliana Sato, psicóloga

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