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Segurança digital: o que separa empresas resilientes em 2026?

Segurança digital: o que separa empresas resilientes em 2026?

Empresas resilientes em 2026: a segurança digital será um fator crucial. Pesquisas recentes indicam que mais da metade das empresas já sofreram ataques de ransomware, e sistemas desatualizados, como o Windows 10 sem atualizações desde 2025, ampliam as vulnerabilidades.

Maturidade em segurança digital: o cenário para 2026

Igor Moura, COO da Under Protection, destaca que 2026 exigirá uma maturidade real em segurança, com inventário atualizado, controles ativos, EDR moderno, monitoramento contínuo e análises de risco recorrentes. Segundo ele, a segurança limitada a testes pontuais não será suficiente para mitigar os riscos de forma consistente.

Realizar essas atividades apenas para cumprir um checklist se mostrará insuficiente. Empresas que estabelecerem controles desconectados dos objetivos de controle e dos riscos estarão cada vez mais expostas a ataques.

— Igor Moura, COO da Under Protection

Tendências de risco para 2026

O cenário do próximo ano será marcado pela expansão dos ataques automatizados, impulsionados por ferramentas que aceleram invasões e reduzem o tempo entre a descoberta de uma falha e sua exploração. Além disso, os ransomwares tendem a se tornar mais destrutivos, combinando sequestro de dados, extorsão e destruição deliberada de informações. A engenharia social também ganhará sofisticação, com o uso de dados vazados para ataques personalizados contra executivos e equipes financeiras.

Checklist essencial para a segurança em 2026

Com base em frameworks como ISO 27001, NIST, COBIT e ISF, o especialista indica que, para reduzir riscos de forma consistente, as empresas precisam manter:

  • Inventário completo e atualizado do ambiente.
  • Revisar e documentar suas políticas básicas de segurança.
  • Garantir que os sistemas estejam atualizados ou protegidos por controles compensatórios, como EDR moderno, monitoramento contínuo e segmentação de rede.
  • Testar regularmente seus backups.
  • Realizar pentests e varreduras frequentes de vulnerabilidade.
  • Promover treinamento recorrente dos colaboradores.

Como construir um plano de segurança dinâmico

A recomendação para 2026 é substituir planos estáticos por modelos dinâmicos, sustentados por monitoramento contínuo e respostas imediatas. Metodologias como o NG LISA, que analisam pessoas, processos e tecnologia, ajudam a revelar riscos invisíveis e orientar decisões estratégicas com base no impacto real para o negócio.

  1. Análise de risco como ponto de partida: Uma avaliação estruturada revela vulnerabilidades e orienta as prioridades.
  2. Priorização por impacto operacional e financeiro: Decisões devem considerar o risco para o caixa, reputação e conformidade.
  3. Resposta imediata e monitoramento contínuo: Operações ativas 24 horas por dia impedem que incidentes evoluam para crises maiores.
  4. Evolução constante dos controles: Ambientes, fluxos de trabalho e comportamentos mudam, exigindo ajustes constantes.

A maturidade de segurança precisa ser viva. Quem não evoluir continuamente ficará para trás, e 2026 não dará margem para improviso.

— Igor Moura, COO da Under Protection

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