Uma pesquisa recente revela que 3 em cada 4 brasileiros estão abertos a explorar novidades na vida sexual. O levantamento, denominado “DR do Bem” e conduzido pela sextech Dona Coelha, aponta que a busca por quebrar a rotina é um dos principais motivadores para o interesse em produtos de bem-estar sexual. No entanto, a falta de informação ainda se apresenta como um obstáculo para a satisfação plena.
Abertura à experimentação sexual
De acordo com o estudo, mais de 75% dos entrevistados se consideram “inclinados” ou “muito inclinados” a experimentar novidades no sexo. A pesquisa, realizada com quase 1000 pessoas de todo o Brasil, indica uma mudança de comportamento em direção a uma busca mais ativa pelo prazer.
Esses dados são fortes indicativos de que o consumidor brasileiro amadureceu. Ele está ativamente buscando formas de quebrar a rotina na vida íntima. A pesquisa nos mostra que o desejo por experimentação não é mais um nicho, mas sim uma realidade consolidada no comportamento de consumo.
— Renan de Paula, CMO da Dona Coelha
Intimidade e conexão como motivadores
Essa abertura para a novidade é motivada, em grande parte, pelo desejo de superar os desafios da vida moderna. A pesquisa aponta que, embora quase 80% dos respondentes considerem o sexo “importante”, a rotina e a falta de tempo são os principais obstáculos para uma vida sexual satisfatória. Nesse contexto, a busca por alternativas se torna crucial.
A “conexão emocional” é o principal fator de desejo para 75% dos entrevistados. O estudo revela que pessoas casadas ou em união estável possuem mais brinquedos íntimos do que solteiros, sugerindo que esses produtos são vistos como ferramentas para fortalecer a intimidade.
Preferências e tendências
A pesquisa detalha como a busca por “novidades” se manifesta na prática. Entre os produtos mais populares, 43% dos usuários preferem os vibradores de estímulo clitoriano, seguidos pelos sugadores, com 31% da preferência. O levantamento também quebra o tabu de que o uso desse tipo de item é solitário, já que 47% dos usuários utilizam os brinquedos tanto sozinhos quanto com parceiros(as). No campo dos cosméticos, quase 80% dos que já experimentaram optaram por lubrificantes à base de água.
Tabus e falta de conhecimento
Apesar da abertura, o tabu e a falta de conhecimento ainda são barreiras significativas. A falta de conhecimento é a principal barreira para 30% dos entrevistados, enquanto a vergonha e o medo de julgamento vêm logo em seguida como um fator decisivo para 15% dos respondentes.
Além disso, esse tabu se reflete na comunicação. O levantamento mostra que, enquanto 55% conversam sobre o tema com parceiros e 51% com amigos, o diálogo com a família é quase inexistente, sendo uma realidade para apenas 8%.
O papel da informação e educação
Nesse cenário, o conteúdo educativo se torna essencial. Para o público questionado, as dicas de uma marca especialista como a Dona Coelha inspiram 35% dos clientes a explorar novas possibilidades e 26% a experimentar sex toys, além de ajudarem 25% a aumentar o autoconhecimento.
Há um desejo enorme por novidades, mas a falta de conhecimento e o tabu ainda são barreiras significativas. A jornada do consumidor não termina na vontade de comprar, ela começa na busca por informação segura e confiável. O mercado de bem-estar só vai atingir seu pleno potencial quando a educação for tratada com a mesma importância que o produto.
— Natali Gutierrez, CEO da sextech Dona Coelha
Em suma, a pesquisa “DR do Bem” revela uma população mais madura e aberta a explorar sua sexualidade, mas que ainda necessita de informação de qualidade e acesso a produtos para superar barreiras práticas e tabus, em busca de uma vida íntima mais satisfatória.






