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Varejo autônomo: minimercados em condomínios impulsionam tendência

Varejo autônomo: minimercados em condomínios impulsionam tendência

A popularização dos mercadinhos em condomínios, empresas e universidades reforça a tendência de que o varejo em 2026 deverá oferecer mais automação e conveniência ao consumidor. Ter um minimercado no saguão do prédio facilita muito a vida dos moradores de condomínios brasileiros: basta descer, pegar os produtos que precisa e pagar pelo celular.

Crescimento do autoatendimento

Com tamanha comodidade, cada vez mais empreendimentos se rendem ao modelo dos mercadinhos autônomos, tendência que anuncia uma transformação ainda maior para o varejo: a consolidação de formatos totalmente automatizados, capazes de oferecer conveniência 24 horas.

De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), esses pequenos estabelecimentos registraram crescimento de 53,5% no ano passado. A experiência de quem já investe nesse modelo de negócio aponta que 2026 tem tudo para se tornar o ano do varejo autônomo, como explica Douglas Pena, sócio-fundador e CRO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercados autônomos desde 2020.

O autoatendimento caiu nas graças do público, e as tecnologias disponíveis, como o PIX e outros meios de pagamento via smartphone, aceleraram ainda mais essa adesão. O avanço dos minimercados autônomos nos deixa otimistas para 2026. — Douglas Pena, sócio-fundador e CRO da Minha Quitandinha

Para se ter uma ideia, em 2024 a empresa registrou faturamento de R$ 35 milhões, uma alta de 110% em relação ao ano anterior. Para 2025, a projeção é chegar a R$ 72 milhões, mais que o dobro do ano passado. E em 2026, a expectativa é avançar e consolidar de vez esse modelo de negócio, que se mostra vantajoso tanto para os clientes quanto para o mercado.

Varejo de superproximidade

Ao mesmo tempo em que grandes redes já investem em totens de autoatendimento, o modelo também impulsiona o varejo de superproximidade. Se antes o consumidor contava com um mercadinho próximo ao condomínio, à empresa ou à universidade, agora esse ponto de venda está ainda mais perto, dentro dos próprios empreendimentos.

Além disso, esse movimento acompanha a busca crescente por conveniência imediata, que já influencia decisões de compra e redefine a forma como o varejo organiza seus pontos de venda.

O que está em jogo é uma mudança clara no comportamento de compra. As pessoas perceberam que conseguem fazer as compras do mês sem sair de casa e, no varejo autônomo de superproximidade, unimos dois elementos importantes: a comodidade de adquirir, a poucos passos de casa, exatamente o que estão precisando naquele momento, sem esperar por uma entrega ou pagar pelo delivery. — Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha

A consolidação dos minimercados autônomos mostra que o varejo caminha para um modelo cada vez mais integrado ao dia a dia do consumidor, com operações simplificadas, disponibilidade 24 horas, 7 dias por semana, e apoio das tecnologias de pagamento instantâneo.

Nesse cenário, Douglas Pena conclui que, muito mais do que uma solução de conveniência, o sucesso dos minimercados aponta para uma nova lógica de consumo que já está redefinindo o segmento.

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