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Fim de ano: riscos digitais exigem reforço imediato nas empresas

Fim de ano: riscos digitais exigem reforço imediato nas empresas

O fim de ano é um período crítico para a segurança da informação. Devido ao aumento das movimentações e à redução das equipes, os riscos digitais como ataques cibernéticos, fraudes e invasões aumentam consideravelmente.

Cenário desafiador

O cenário é desafiador, pois combina o crescimento do número de ameaças com a redução das camadas de proteção ativa.

Os cibercriminosos aproveitam janelas de descuido, sistemas desatualizados e processos que não acompanharam a evolução dos riscos, o que pode trazer impactos reais, como paralisação de operações, perda de dados e danos reputacionais. Por isso, o planejamento de segurança precisa ser robusto e antecipado.

— Mirella Kurata, CEO da DMK3

Para proteger sua empresa, funcionários, clientes, parceiros e fornecedores, é essencial realizar revisões estruturais. O fim de ano pode ser usado estrategicamente para ações de TI que são difíceis de executar durante o ano devido à alta demanda operacional.

Checklist de ações prioritárias

Entre as atividades que devem ser priorizadas, destacam-se:

  • Atualizações de sistemas, servidores, firewalls, antivírus e ferramentas de cibersegurança;
  • Reorganização de infraestrutura, ajustes de rede e revisão de logs e monitoramentos;
  • Verificação da necessidade de contratar serviços externos de segurança digital;
  • Substituição ou upgrade de equipamentos, como computadores, notebooks e periféricos;
  • Correções pendentes que exigem janelas de manutenção mais longas;
  • Revisões completas de backup, redundância e continuidade;
  • Atualização de políticas e protocolos de segurança;
  • Revisão de acessos, permissões e privilégios sensíveis;
  • Fortalecimento dos planos de contingência para 2026;
  • Integração de novas ferramentas de proteção e monitoramento.

Além disso, é importante ter um diagnóstico preciso, mapeando os riscos que evoluíram e os sistemas defasados, analisando incidentes registrados e corrigindo falhas estruturais que possam se repetir no próximo ciclo.

Quando a TI entra em janeiro com equipamentos atualizados, sistemas revisados e infraestrutura fortalecida, a empresa já começa o ano com mais produtividade, menos riscos e maior estabilidade. É uma vantagem operacional clara.

— Mirella Kurata, CEO da DMK3

Frente Humana e RH

O fortalecimento da segurança também passa pela conscientização humana, um dos artifícios mais explorados pelo cibercrime. Por isso, o fim e começo do ano são momentos críticos para reforçar o comportamento seguro, reafirmando o papel do RH em parceria com a TI.

As empresas devem criar o hábito de intensificar orientações e revisar políticas internas e de boas práticas com todas as equipes, afinal, a segurança da informação não depende só da tecnologia, mas da consciência das pessoas também. É indispensável para começar e seguir bem o ano ter funcionários instruídos e alinhados, reduzindo a exposição aos riscos cibernéticos.

— Aline Almeida, Diretora de Operações e Recursos Humanos da DMK3

Com a digitalização intensa, líderes devem priorizar ações preventivas agora para garantir um 2026 mais protegido.

Organizações que iniciam o ano com governança sólida, infraestrutura atualizada e controles bem definidos têm mais maturidade digital, maior capacidade de resposta e menos interrupções, pois segurança não é custo, mas sim investimento estratégico.

— Mirella Kurata, CEO da DMK3

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