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CEOs priorizam eficiência operacional para vantagem competitiva

CEOs priorizam eficiência operacional para vantagem competitiva

A eficiência operacional se tornou uma prioridade estratégica para CEOs, que buscam acelerar decisões e transformar a economia de tempo em vantagem competitiva. De acordo com Marco Vonzodas, Co-CEO da Okser, a vantagem competitiva reside na estruturação de processos que gerem resiliência, previsibilidade de caixa e rápida capacidade de reação.

Prioridades dos CEOs em 2024

Uma pesquisa da Gartner revelou que 62% dos CEOs elegeram o crescimento da empresa como prioridade em 2024. Esse dado se alinha com a observação de Vonzodas, que destaca três frentes essenciais nas prioridades dos CEOs:

  • Integração de dados para visão unificada dos processos e eliminação de silos de informação.
  • Uso de Business Intelligence (BI) e analytics operacionais para identificar gargalos em tempo real e antecipar desvios.
  • Automação inteligente, liberando equipes de tarefas repetitivas e reduzindo falhas humanas.

Essa tríade, segundo o especialista, forma a base para um ganho de visibilidade que se converte em decisão e, posteriormente, em ação.

Otimização como Fonte de Investimento

Nesse contexto, os executivos passaram a ver a otimização como uma fonte de capacidade investível. Ou seja, a economia gerada em retrabalho, tempo e estoques se transforma em fluxo de caixa disponível para crescimento, inovação ou competitividade por preço.

Desafios para a Eficiência Contínua

No entanto, empresas ainda enfrentam desafios que impedem a eficiência de ponta a ponta. Entre os principais obstáculos, destacam-se:

  • Fundação frágil, com dados fragmentados e de baixa qualidade.
  • Arquitetura legada, com sistemas desconectados que dificultam a integração.
  • Ausência de governança, com processos sem responsáveis e fluxos pouco documentados.
  • Falta de priorização, mantendo o orçamento preso a projetos táticos em vez de transformações de médio e longo prazo.

A Resistência Cultural

Além dos desafios técnicos e de gestão, Vonzodas aponta a resistência cultural como uma barreira significativa. Equipes muitas vezes se apegam ao “como é” em vez de buscar o “como poderia ser”.

Sem mudança comportamental, tecnologia é apenas custo; com uma cultura orientada à eficiência, ela se torna alavanca e multiplicador de resultados.

— Marco Vonzodas, Co-CEO da Okser

Para que a cultura impulsione a eficiência, três pilares são fundamentais: propriedade clara de cada processo, rotina de melhoria contínua e métricas compartilhadas em tempo real.

O Papel da Liderança

O líder, nesse cenário, deve modelar a experimentação, reconhecer os ganhos de eficiência e criar um ambiente seguro para falhar rapidamente. Esses aspectos são cruciais não só para a eficiência interna, mas também para a experiência do cliente.

Processos eficientes entregam consistência, confiabilidade, qualidade e menos erros – o mínimo para gerar confiança. A capacidade liberada pela eficiência pode ser realocada para iniciativas de maior valor, como atendimento consultivo, inovação e customização.

A Fórmula para o Crescimento Lucrativo

Para os CEOs, a fórmula é clara: a eficiência reduz o custo da operação básica e libera o potencial humano para criar diferencial competitivo. É ela que viabiliza o crescimento lucrativo. Para mensurar resultados, os líderes precisam ir além das métricas financeiras tradicionais, estruturando KPIs de processo, de cliente e financeiros.

Em um cenário de desafios e instabilidades, cabe aos gestores colocar a nova agenda em prática, estruturando processos e fortalecendo a operação. O futuro, como ressalta Vonzodas, não espera, e saem na frente aqueles que começam agora.

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