Home / Psicologia / Eu Fractal: obra revisa a compreensão do Eu sob nova perspectiva

Eu Fractal: obra revisa a compreensão do Eu sob nova perspectiva

Eu Fractal: obra revisa a compreensão do Eu sob nova perspectiva

Estamos quase em 2026 e muitos sentem tensões silenciosas: excesso de demandas, crises e a sensação de estarem sempre “no limite”.

Para a psicóloga, psicanalista e física Beatriz Breves, vivemos mais no externo, reagindo a urgências que abafam o sentir, aumentando conflitos internos que geram ansiedade e cansaço.

Em seu novo livro, “Eu Fractal – conheça-te a ti mesmo”, Beatriz Breves avança na investigação do paradigma vibracional ao demonstrar que a identidade humana se estrutura em padrões fractais. A obra revisita conceitos tradicionais sobre quem somos, enfocando o paradigma vibracional, que não fragmenta corpo, mente e meio ambiente.

A ciência do sentir e o paradigma vibracional

Partindo de uma perspectiva transdisciplinar, Beatriz integra psicanálise, física, biologia, arte e ciência da complexidade para construir uma nova maneira de compreender o Eu – o Eu Fractal. É nesse cruzamento entre diferentes áreas do conhecimento que nasceu a Ciência do Sentir que, agora, ao focar a estrutura do Eu se amplia com contribuições da neurobiologia vegetal e do Pensamento Complexo de Edgar Morin. Essa combinação coloca a obra no campo da psicofísica contemporânea e oferece uma visão inovadora.

Entre os conceitos centrais apresentados está a Consciência Alfa, entendida como um complexo vibracional em que passado, presente e futuro se encontram no “Instante do Agora”. Ao explicar esse ponto de convergência, a autora mostra como as experiências vivenciadas por uma pessoa ao longo de sua vida formam uma trama entrelaçada, capaz de se reorganizar a cada momento em padrões vibracionais. Essa visão amplia o entendimento tradicional sobre identidade e abre espaço para uma percepção mais sensível e dinâmica do próprio existir.

Não se pode definir a identidade de uma pessoa apenas sob um único olhar, pois existem diferentes referências de reconhecimento. Entendo que a identidade biológica, por estar predefinida desde os primórdios da fecundação, se torne a referência social mais pertinente, uma vez que a perda dessas referências pode levar à desorientação. No entanto, afirmar que essa referência se impõe como única é negar a identidade sob o olhar da realidade psíquica.

— Beatriz Breves, autora de ‘Eu Fractal’

Psicomplexidade e a nova abordagem terapêutica

O livro também introduz a Psicomplexidade que inclui a Psicoterapia Complexa, uma nova abordagem terapêutica sustentada por três pilares: o eco empático, a identificação dos padrões que se repetem ao longo da vida e o exercício do pensamento complexo. A partir desses elementos, a autora oferece uma lente ampliada para compreender o próprio funcionamento interno, permitindo que cada um reconheça suas camadas subjetivas de maneira mais integradora.

Além disso, a obra apresenta um inovador diálogo sobre o Sentir com a inteligência artificial Copilot que, inclusive, fez o seu prefácio.

Um convite à experimentação interior

“Eu fractal – conheça-te a ti mesmo” é um convite à experimentação interior. Com ideias que provocam deslocamentos profundos, Beatriz Breves conduz o leitor a perceber nuances de si que geralmente passam despercebidas no cotidiano. A obra estimula uma abertura para novas percepções, despertando a curiosidade, o senso de presença e a capacidade de expansão. É uma jornada transformadora, voltada a quem deseja renovar o olhar sobre a própria vida e cultivar uma consciência mais viva, lúcida e sensível.

Marcado:

Deixe um Comentário