Em “Frequência Oculta”, Idalina Gurjão transforma a leitura em uma experiência interativa e envolvente. Com elementos como jogos de tabuleiro e quebra-cabeças, o leitor se torna parte da história, assumindo o papel dos protagonistas e tomando decisões estratégicas que influenciam a trama.
Uma experiência imersiva e dinâmica
Essa imersão torna a leitura mais dinâmica e envolvente, despertando a curiosidade e estimulando o engajamento. A obra oferece uma alternativa atraente para o tempo dedicado às telas, incentivando o hábito de ler de maneira criativa e prazerosa.
O thriller narra as aventuras de quatro pessoas envolvidas em uma investigação perigosa em uma São Paulo quase distópica. Os protagonistas, Lídia, Rafael, Amanda e Diego, aceitam um convite misterioso para um evento na mansão Weiss. No entanto, eles logo descobrem que o encontro é, na verdade, um jogo sombrio de uma sociedade secreta controlada pela elite.
A trama e os personagens
Cada um dos quatro jovens tem seus próprios motivos para ir à mansão. Lídia busca uma grande história para sua carreira de jornalista. Rafael precisa desesperadamente de dinheiro. Amanda vê no grupo uma forma de conquistar mais poder. Diego procura investimento para seu trabalho. Apesar de suas motivações diferentes, eles formam uma aliança improvável para escapar do local.
Juntos, os protagonistas iniciam uma investigação intensa e descobrem informações chocantes sobre a organização, que está associada a inúmeras práticas ilegais. A verdade, no entanto, pode colocá-los em grande perigo.
Como marionetes em um teatro, dançavam uma valsa que já estava orquestrada alheia à consciência deles. O plano estava em movimento, uma engrenagem que não podia mais ser detida. Logo, muito em breve, o verdadeiro propósito da sociedade seria revelado, e então – apenas então – suas vítimas compreenderiam que cada momento de suas vidas havia sido cuidadosamente orquestrado para um grand finale. As últimas velas começaram a se apagar uma a uma, deixando apenas escuridão no salão da mansão Weiss.
— Idalina Gurjão, autora de “Frequência Oculta”, página 87
Reflexões sobre escolhas e amizade
O thriller não se limita a apresentar uma situação misteriosa. Ele também convida os leitores a refletirem sobre as próprias escolhas de vida e seus laços de amizade. Durante a leitura, o público percebe como cada um dos personagens precisa abandonar antigas convicções para abraçar um propósito maior. Apesar de suas características fortes individualmente, eles só conseguirão sobreviver por meio da união.
Além do livro: uma experiência completa
A narrativa, porém, extrapola a materialidade do livro com diversos itens personalizados, como anéis, vestuários e Funkos. Além de um quebra-cabeça, a saga conta com um jogo de tabuleiro no qual os participantes são convidados a assumir o papel de Lídia, Rafael, Amanda e Diego. Assim, eles também terão que formar alianças, solucionar enigmas e elaborar estratégias para escapar da imponente mansão Weiss.
O thriller nasceu também de um desejo pessoal da autora: estimular suas filhas adolescentes a se interessarem pela leitura, aproximando-se do universo dos livros de forma lúdica e envolvente.
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