Uma pesquisa inédita da Webmotors Autoinsights revela que quase metade dos brasileiros que demonstra interesse em veículos eletrificados prefere modelos híbridos. O levantamento, realizado com mais de 1,3 mil usuários da plataforma em abril de 2025, busca traçar o perfil do público interessado na compra de modelos eletrificados. A margem de erro da pesquisa é de 4%.
Preferência por híbridos e orçamento disponível
De acordo com os resultados, 42% dos interessados em veículos eletrificados preferem modelos híbridos. Em seguida, aparecem aqueles que não comprariam nenhum dos dois (24%), os que comprariam ambos (18%), os indecisos (11%) e os que optariam apenas por modelos 100% elétricos (5%).
Além disso, a pesquisa também investigou o quanto os brasileiros estão dispostos a investir nesse tipo de veículo. A maioria (35%) indicou a faixa de R$ 100 mil a R$ 150 mil como ideal, considerando orçamento e expectativas. Outros resultados mostram as seguintes faixas de preço: R$ 150 mil a R$ 200 mil (25%), até R$ 100 mil (21%), entre R$ 200 mil e R$ 250 mil (9%), de R$ 250 mil a R$ 300 mil (5%) e acima de R$ 300 mil (5%).
Os híbridos despontam na preferência dos brasileiros porque oferecem alternativas para os desafios de infraestrutura de carregamento que o Brasil apresenta no momento. Por mais que essa categoria tenda a se consolidar entre os eletrificados, existem oportunidades para os elétricos que atenderem à demanda do consumidor por preço e maior autonomia.
— Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors
Autonomia é o atributo mais valorizado
Para 59% dos entrevistados, a autonomia superior é o atributo mais valorizado na escolha de um veículo elétrico ou híbrido. Ou seja, a maior distância percorrida com uma única carga é um fator decisivo.
Em um questionário de múltipla escolha, outros atributos também se destacaram: tecnologia avançada (45%), conforto e recursos de interior (36%), facilidade e economia na manutenção (35%), desempenho e aceleração (29%), sustentabilidade e menor impacto ambiental (26%), design moderno e inovador (23%) e conectividade e integração com dispositivos móveis (18%).
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