Ciberataques: Perdas de 1,5% e a Importância da ISO 27001

Gráfico mostrando queda no valor de mercado devido a ciberataques.

Imagem meramente ilustrativa.

Um estudo recente da EY revelou que os ciberataques podem reduzir em até 1,5% o valor de mercado de empresas listadas na bolsa. Além disso, a pesquisa indica que 84% das empresas sofreram incidentes cibernéticos, como spyware e e-mails fraudulentos.

A importância da ISO 27001 na proteção de dados

Nesse cenário, a certificação ISO 27001 surge como referência global para estruturar a proteção de dados. Essa certificação é concedida a organizações que implementam sistemas rigorosos de gestão da segurança da informação, focando na identificação, prevenção e mitigação de riscos.

Apesar da relevância, a adesão no Brasil ainda é baixa: apenas 0,08% das empresas de tecnologia no país possuem a ISO 27001, o que corresponde a cerca de 275 organizações entre as mais de 252 mil ativas, segundo dados da ABES.

Visão de especialistas sobre a ISO 27001

Para Tironi Ortiz, CEO da Imply Tecnologia, a certificação vai além de um selo. Ele ressalta que o investimento em políticas e práticas de segurança é fundamental para reduzir riscos e proteger dados, garantindo maior proteção aos clientes e aumentando o desempenho operacional.

Investir em políticas e práticas robustas de segurança é fundamental para reduzir riscos, proteger dados em todos os níveis e garantir maior proteção para nossos clientes, ao mesmo tempo em que aumenta o desempenho operacional com processos mais seguros e eficientes.

— Tironi Ortiz, CEO da Imply Tecnologia

Cenário de ataques no Brasil

De acordo com o relatório do Check Point Research, foram registrados, em média, 2.831 ataques semanais por organização criminosa no segundo trimestre de 2025. Esse dado coloca o Brasil entre os países mais atingidos da América Latina. Casos como o ataque ao Ministério da Saúde e o vazamento de dados de mais de 223 milhões de brasileiros ilustram a gravidade do cenário.

Além disso, João Fraga, CEO da techfin Paag, alerta que a vulnerabilidade não pode ser vista de forma isolada. Segundo ele, investir em segurança significa proteger não apenas o próprio perímetro, mas também garantir a solidez dos parceiros.

Quando um elo falha, todos sentem o impacto. Investir em segurança, hoje, não é apenas proteger o seu próprio perímetro, mas também garantir a solidez dos parceiros que fazem parte da sua jornada operacional.

— João Fraga, CEO da techfin Paag


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