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Marketing e IA: o que não pode ser automatizado?

Marketing e IA: o que não pode ser automatizado?

A integração da inteligência artificial (IA) ao marketing digital deixou de ser tendência e se tornou essencial nos negócios. Ferramentas de IA otimizam tempo, análise de dados e processos repetitivos, mas a construção de vínculo autêntico com o público ainda depende da intervenção humana. Uma pesquisa da Salesforce revelou que 81% dos profissionais de marketing acreditam que a IA melhora o desempenho das equipes. No entanto, 63% admitem que empatia, criatividade e visão estratégica são insubstituíveis nas decisões.

A divisão entre operação e conexão

Leandro Ferrari, estrategista digital e cofundador do Grupo XFlow, destaca a divisão crucial entre operação e conexão. Ele, que é referência em marketing com previsibilidade e performance, defende que a inteligência de mercado está em saber o que automatizar e o que não pode ser automatizado.

Não dá para terceirizar a escuta ativa, a sensibilidade ou a leitura de contexto para um prompt de IA. Esses elementos exigem repertório e timing humano. A tecnologia potencializa, mas não sente o cliente.

— Leandro Ferrari, estrategista digital e cofundador do Grupo XFlow

O diferencial humano em tempos de IA

O avanço das IAs generativas transformou processos como copywriting, design, análise de tendências e roteirização de vídeos curtos. Contudo, o diferencial das marcas está em reagir em tempo real com autenticidade e interpretar nuances que não cabem em dados frios. A curadoria, o posicionamento diante de pautas e o ajuste de tom em crises são ações onde a mediação humana é indispensável.

IA como copiloto, não piloto automático

Para Leandro Ferrari, o futuro do marketing está em equipar pessoas com recursos estratégicos, não em substituí-las. “Empreendedores que buscam escala com inteligência vão usar IA como co-piloto, não como piloto automático. O desafio é manter a alma do negócio viva, mesmo com os motores automatizados”, afirma.

Além disso, ele acredita que as mentorias e formações de elite devem ensinar como pensar estrategicamente sobre o uso das ferramentas. “Quem entende de gente, continua vencendo. A tecnologia muda, mas o humano segue sendo o centro da decisão de compra”, finaliza.

Em suma, o novo ciclo do marketing digital exigirá presença ativa, capacidade de improviso e liderança criativa. Em tempos de IA, atributos humanos diferenciarão marcas memoráveis de marcas genéricas.

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