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Motivação profissional impulsiona estudo de inglês, aponta pesquisa

Motivação profissional impulsiona estudo de inglês, aponta pesquisa

A motivação profissional é o principal motor para que brasileiros busquem aprender inglês, mas a falta de constância e a dificuldade na conversação ainda são grandes barreiras. É o que aponta uma pesquisa recente da BeConfident, edtech focada em conversação de idiomas com inteligência artificial.

O levantamento, realizado com 1 milhão de usuários da plataforma, revela que 37,6% dos estudantes de inglês o fazem por razões profissionais. Em seguida, aparecem a motivação por viagens (27,7%) e o desenvolvimento pessoal (22,1%).

IA como solução para a falta de prática

Apesar do forte desejo de aprender, os desafios mais citados pelos usuários estão ligados à prática e à regularidade dos estudos. A dificuldade em ampliar o vocabulário (11,77%), falar de forma natural (11,5%) e manter a disciplina (11,3%) são os principais obstáculos.

O brasileiro quer aprender inglês para crescer, mas esbarra em obstáculos típicos de quem não tem um ambiente constante de prática. A IA vem justamente para resolver isso, oferecendo interações ilimitadas e personalizadas que simulam conversas reais.

— Robson Amorim, CEO e cofundador da BeConfident

Transição no aprendizado

Robson Amorim avalia que a pesquisa demonstra uma mudança de comportamento entre os estudantes de inglês. De acordo com ele, o foco não está mais apenas em entender as regras gramaticais, mas sim em usar o idioma de forma fluida em situações reais.

Nesse sentido, tecnologias de IA, como a da BeConfident, ganham destaque ao criar experiências de conversação personalizadas, ajustadas ao nível, objetivo e ritmo de cada aluno. Além disso, Amorim destaca que, ao praticar com inteligência artificial, o estudante se sente mais à vontade para errar, repetir e evoluir sem medo de julgamentos, criando um ambiente de aprendizado contínuo e motivador.

Startup nasceu na periferia de SP

A BeConfident foi fundada em 2023 por Robson Amorim (CEO), Luan Cavallaro (CMO), Felipe Silva e Felipe Tiozo (CTO), todos originários da periferia de São Paulo. A startup surgiu a partir das dificuldades que os próprios fundadores enfrentaram para aprender inglês.

Durante sua graduação em Ciência da Computação e Neurociência na Minerva University, Robson percebeu que os métodos tradicionais de ensino não estimulavam a prática real do idioma. Inspirado por essa experiência, ele começou a desenvolver um modelo de aprendizado baseado em conversação com inteligência artificial.

O projeto cresceu rapidamente e se transformou em empresa, com a missão de usar a tecnologia para dar confiança e fluência a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. A BeConfident já atraiu um investimento de R$ 2,5 milhões da Latitud e outros fundos.

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