A inteligência artificial (IA) aplicada aos negócios deixou de ser uma promessa de futuro e se tornou um componente essencial para a competitividade empresarial. Um relatório da consultoria McKinsey revela que 72% das companhias globais já adotam algum tipo de solução de IA em seus processos. No Brasil, um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) indica que 98% das empresas planejam investir em automação inteligente até o fim de 2025. Em 2026, não haverá mais espaço para organizações que ainda enxergam a IA como uma ameaça.
IA como ferramenta, não ameaça
Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de aplicativos e plataformas digitais, afirma: “É impossível prosperar em um cenário de negócios que muda a cada minuto, mantendo a mentalidade de que a IA vai substituir pessoas. A inteligência artificial não elimina o fator humano, ela amplia a capacidade de entrega das equipes e cria tempo para o que realmente gera valor”.
A Alphacode tem aplicado inteligência artificial em soluções desenvolvidas para diferentes setores, como food service, saúde e fintechs. Nos aplicativos criados pela empresa, os algoritmos analisam padrões de comportamento e ajustam automaticamente o conteúdo exibido ao usuário, recomendando produtos, personalizando ofertas e antecipando demandas. No setor de alimentação, a IA é utilizada para prever picos de pedidos, sugerir cardápios conforme o histórico de consumo e reduzir o desperdício logístico.
Personalização e eficiência com IA
Em plataformas financeiras, a tecnologia ajuda a identificar transações suspeitas e a personalizar a jornada do usuário, ajustando limites, taxas e notificações com base em dados de uso. Já na área da saúde, os sistemas inteligentes da Alphacode facilitam o agendamento automatizado de consultas e o acompanhamento do histórico médico, tornando a experiência mais fluida e precisa.
Para Franco, a IA se tornou o motor da eficiência operacional e da experiência digital. “A inteligência artificial já é parte do DNA das empresas mais competitivas. Quando bem aplicada, ela reduz custos, antecipa gargalos e melhora a tomada de decisão. Mas isso exige uma mudança de mentalidade. Quem ainda acredita que pode crescer sem IA está, na prática, abrindo espaço para quem já a domina”, diz.
Benefícios da IA nos negócios
A integração de IA em aplicativos empresariais vai além da automação de tarefas. Ela permite cruzar grandes volumes de dados, identificar padrões de consumo e oferecer experiências hiperpersonalizadas. Segundo a IBM, 42% das empresas brasileiras que utilizam IA relatam aumento direto na produtividade e redução de erros operacionais.
Franco reforça que o segredo está no equilíbrio entre tecnologia e propósito. “A IA deve servir para facilitar a vida das pessoas e tornar os negócios mais inteligentes. É uma ferramenta de apoio, não de substituição. As empresas que entenderem isso antes de 2026 estarão à frente em inovação, eficiência e relevância”, conclui.
Portanto, o uso estratégico da inteligência artificial deixou de ser opcional. Em um mercado onde agilidade, previsibilidade e personalização definem o sucesso, resistir à transformação digital é perder competitividade. Para empresas que buscam prosperar no próximo ciclo econômico, adotar IA não é mais sobre acompanhar tendências, mas sobre garantir sobrevivência e crescimento sustentável.






