Com a rápida adoção de IAs autônomas, departamentos jurídicos enfrentam o desafio de garantir segurança e conformidade. O uso de IA no jurídico exige atenção para evitar riscos e garantir a governança.
Avanço da IA Agêntica e os Desafios Jurídicos
O Gartner prevê que, até 2026, 30% das empresas terão mais da metade de suas operações automatizadas por agentes autônomos. Esse avanço exige que o jurídico estabeleça padrões claros para o uso dessas tecnologias.
Para Cláudio Bernardo, CRO da Docato, o jurídico corporativo está passando por uma mudança de paradigma. “Saímos de sistemas que sugerem para sistemas que executam. Essa evolução exige não só confiança na tecnologia, mas controle absoluto sobre o que ela faz, como faz e com quais dados faz”, destaca.
Cinco Critérios Essenciais para a Adoção Segura de IA
A seguir, Cláudio Bernardo lista cinco critérios que todo departamento jurídico deve exigir de um provedor de IA autônoma para garantir segurança, controle e conformidade:
- Trilha de auditoria completa: Cada ação deve deixar um rastro detalhado, incluindo o que foi feito, quando, por que e com base em quais dados.
- Controle humano em decisões críticas: Decisões com impacto legal precisam de supervisão humana para evitar erros e prejuízos.
- Governança e saneamento de dados: A qualidade das decisões da IA depende da integridade e atualização dos dados utilizados.
- Escopo operacional delimitado e documentado: Cada agente autônomo deve operar dentro de um escopo claro, definido e documentado.
- Segurança de ambiente e conformidade regulatória: Toda operação da IA precisa estar em conformidade com normas como LGPD, SOX e diretrizes do CNJ.
Atenção ao Risco Silencioso da IA Autônoma
Além disso, ao comentar sobre o impacto da IA autônoma, Cláudio Bernardo alerta para a necessidade de ação imediata. “O mercado jurídico brasileiro tem poucos meses para se adaptar antes que o uso indiscriminado de IA autônoma se torne um risco silencioso. Quem cria padrões hoje terá mais segurança e eficiência amanhã.”
A Docato, por exemplo, oferece uma plataforma de IA generativa para operações jurídicas que integra gestão financeira eficiente de litígios com governança rigorosa e utiliza agentes autônomos com dados atualizados e integrados.
O mercado jurídico brasileiro tem poucos meses para se adaptar antes que o uso indiscriminado de IA autônoma se torne um risco silencioso. Quem cria padrões hoje terá mais segurança e eficiência amanhã.
— Cláudio Bernardo, CRO da Docato






