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13º salário: o início da sua independência financeira

13º salário: o início da sua independência financeira

A chegada do 13º salário é um momento aguardado por muitos, frequentemente associado ao pagamento de dívidas. Renata Seldin, doutora em Gestão da Inovação, enfatiza que quitar débitos é essencial. Contudo, em seu artigo, ela defende um passo adicional que pode redirecionar carreiras e escolhas pessoais: guardar uma parcela do 13º, mesmo que pequena.

O poder de guardar uma pequena quantia

Autora do livro “As perdas no caminho: Em busca de uma família”, no qual compartilha os desafios emocionais e profissionais enfrentados ao tentar engravidar e conciliar a carreira, Renata Seldin demonstra que reservar uma parte dos ganhos, mesmo que pareça insignificante, pode ser transformador, especialmente para mulheres que desejam ter mais autonomia sobre suas vidas.

Quando você separa uma parte do que ganha, mesmo que pareça irrelevante, você começa silenciosamente a ocupar outro lugar na própria vida. É o momento em que você deixa de apenas reagir ao que acontece e passa a construir espaço para escolher.

— Renata Seldin, doutora em Gestão da Inovação

A transformação da relação com o dinheiro

Para muita gente, o 13º salário significa apenas uma coisa: pagar dívidas, acertar boletos atrasados e tentar fechar o ano no zero. E isso é importante, aliás, é fundamental para quem quer passar por uma transformação profissional, seja mudar de cargo, de empresa, de mercado ou até viver um sabático.

Mas existe um gesto complementar que transforma profundamente a nossa relação com dinheiro, trabalho e futuro: guardar um pequeno pedaço dos nossos ganhos. Pode ser pouco. Pode parecer simbólico. E é justamente por isso que funciona — porque é um hábito que fica para sempre.

Escolhas e independência

A especialista destaca que essa reserva permite escolher o trabalho que faz sentido, o momento de mudar de carreira ou pausar, formar uma família e, acima de tudo, como viver, em vez de apenas como pagar contas.

Independência financeira não começa quando sobra muito. Começa quando você decide guardar pouco.

E esse pequeno movimento, repetido, é o ponto de partida para uma vida em que mudar de caminho não dá medo — porque você não está mais preso ao pavor de não conseguir pagar um boleto no fim do mês.

Um conselho para o fim de ano

Se der, este ano faça as duas coisas: organize o que precisa ser pago, mapeie e negocie suas dívidas. E guarde um pouco para a sua versão que quer escolher a própria vida.

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