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Zinho aposta em pão tipo bolinha para crescer além do churrasco

Zinho aposta em pão tipo bolinha para crescer além do churrasco

A Zinho Indústria e Comércio de Alimentos, conhecida por popularizar o pão de alho, busca expandir seu mercado com o pão tipo bolinha, visando novas ocasiões de consumo além do churrasco tradicional. A empresa aposta no formato bolinha para aproveitar o aumento nas vendas durante as festas de fim de ano.

Versatilidade e praticidade

Disponível em diversos sabores e embalagens menores, o pão tipo bolinha se destaca pela praticidade. Consumido em churrascos, lanches rápidos, refeições e encontros, ele conquistou o público por sua versatilidade.

Pioneira no formato bolinha, originalmente criado para churrascos no espeto, a Zinho busca agora firmar o produto como uma nova categoria de consumo. O objetivo é criar uma forte conexão com o consumidor moderno e impulsionar o crescimento.

Nova revolução no consumo

Mudar hábitos de consumo é um desafio, mas a Zinho tem experiência em inovar. “Assim como o pão de alho foi um divisor de águas, o bolinha é nossa mais nova revolução. Desenvolver um formato alternativo, apresentá-lo ao mercado e conquistar o cliente final é um dos desafios que nos move nos dias atuais”, afirma Poliana Queiroz Pantuzi, diretora de gestão corporativa da Zinho.

Crescimento nas vendas

Os pães tipo bolinha já representam 26% das vendas da empresa, com a expectativa de alcançar 30% até o final de 2025. O produto ganha destaque na alta temporada, especialmente em novembro e dezembro, quando as celebrações impulsionam as vendas.

“O final de ano é o grande termômetro do nosso mercado. É quando o brasileiro celebra, e o bolinha conquistou seu lugar nesses momentos”, reforça Poliana.

Em 2024, a empresa vendeu 10,87 milhões de bandejas, com desempenho consistente mesmo fora da alta temporada. A meta para 2025 é crescer 4%, atingindo 11,3 milhões de unidades.

Inovação e novos hábitos

O sucesso do pão tipo bolinha é resultado de inovação contínua. Além do tradicional sabor de alho, a Zinho introduziu versões como calabresa e requeijão cremoso Catupiry® em 2019. Em 2024, lançou a linha Air Fryer, para atender consumidores que buscam conveniência.

Em 2025, a empresa lançou embalagens de 150 gramas, com seis unidades, para se adaptar aos novos hábitos de consumo. O lançamento ocorreu na APAS Show, em São Paulo.

Bolinha deixou de ser um produto só para o churrasco para se tornar um item de ocasião, estando presente em diferentes momentos, do almoço de família ao lanche da tarde, do happy hour à confraternização, no churrasco do futebol durante a semana.

— Poliana Pantuzi, diretora de gestão corporativa da Zinho

Tendências de consumo

Essa transformação acompanha as mudanças no mercado. Um estudo da McKinsey revelou que 40% dos consumidores buscam porções menores e indulgentes, enquanto 45% querem se presentear com pequenas indulgências.

“O formato bolinha traduz essa tendência: um produto democrático, saboroso e adaptável às novas rotinas do consumidor brasileiro”, completa Poliana.

São Paulo concentra 50% do volume nacional, enquanto Santa Catarina se destaca com um crescimento de 12,5% nos últimos 12 meses, indicando o potencial de expansão da categoria.

Além das marcas Zinho e Reserva One, a empresa também produz bolinha para grandes redes, ampliando sua presença no canal B2B.

Com produção automatizada, 450 colaboradores e presença em mais de quatro mil pontos de venda, a Zinho demonstra que inovação e consistência são cruciais para o sucesso.

Criar uma categoria do zero exige ousadia, paciência e investimento. O bolinha é o símbolo da nossa capacidade de inovar, entender o consumidor e seguir evoluindo, sempre com sabor e propósito.

— Poliana Pantuzi, diretora de gestão corporativa da Zinho

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