Home / Marketing Digital / IA e automação impulsionam marketing digital no Brasil

IA e automação impulsionam marketing digital no Brasil

IA e automação impulsionam marketing digital no Brasil

No horizonte de 2025, o mercado mundial de marketing passa por uma grande transformação. Projeções da WPP Media indicam que os gastos globais em publicidade devem crescer 8,8% este ano, alcançando US$ 1,14 trilhão, impulsionados pela inteligência artificial (IA) e pela mídia digital. Além disso, a agência Dentsu prevê um aumento de 7,9% nos investimentos em publicidade digital em 2025, representando 68,4% do total mundial.

Aumento da eficiência e escala

Nesse cenário, empresas que dominam automação, CRM e canais de mensagem têm uma grande oportunidade. Ao combinar dados, tecnologia e IA, essas organizações podem aumentar a eficiência e a escala de suas campanhas de marketing.

Luiz Santos, fundador da Unnichat, plataforma de CRM e automações via API oficial do WhatsApp, acompanha de perto essa tendência. Com experiência em marketing digital e automação de conversas, ele acredita que a automação inteligente pode otimizar investimentos em marketing.

Às vezes, o sucesso não está no quanto você gasta em mídia, mas em como você conversa com quem importa, com dados, contexto e personalização, com economia e escala.

— Luiz Santos, fundador da Unnichat

Transformação estrutural no marketing

A ascensão dos gastos com publicidade digital reflete uma mudança estrutural. O marketing está migrando de modelos de massa para modelos orientados por dados e contexto. As plataformas digitais, redes sociais, buscadores e aplicativos de mensagem concentram o tráfego e exibem um desempenho cada vez maior. Por isso, a automação e a IA se tornam essenciais para interpretar dados, segmentar públicos, converter leads e gerar relacionamento contínuo.

IA para além dos anúncios

A IA não se limita à veiculação de anúncios. Ela permite automações sofisticadas, personalização em escala, unificação de dados (first-party data) e mensuração precisa de resultados. Um relatório da PwC aponta que empresas que incorporam IA de modo estratégico podem obter ganhos de produtividade entre 20% e 30%, além de acelerar o tempo de entrada no mercado e aumentar a receita.

Competitividade para empresas brasileiras

Para marcas no Brasil, muitas vezes com orçamentos menores, a combinação de automação, dados e IA representa uma chance de competir em igualdade, com estruturas mais enxutas e maior agilidade.

Com o crescimento do marketing digital, o desafio passou a ser a relevância. Nesse contexto, o CRM 3.0, ou seja, a gestão de clientes apoiada em dados próprios, automação e IA, surge como um diferencial competitivo. Ele permite acompanhar toda a jornada do cliente, da origem do lead até a conversão e o pós-venda, com comunicação personalizada.

As automações via canais de mensagem e a integração com CRM trazem vantagens como conversas personalizadas em escala, segmentação precisa, persistência do relacionamento, agilidade na resposta, nutrição e reativação de leads, tudo com dados que pertencem à marca. Segundo o especialista, “com automação bem estruturada, você transforma o lead em relacionamento, e não em estatística, o que muda a lógica da conversão”.

Aceleração e personalização

Em um mercado onde a concorrência por atenção aumenta, a capacidade de acelerar processos e personalizar a comunicação pode ser o diferencial entre se destacar ou ser apenas mais um.

Recomendações para empresas

Para empresas brasileiras, algumas recomendações são cruciais:

  • Investir em tecnologia e automação, preferencialmente com soluções que lidam diretamente com dados próprios e API oficial.
  • Mapear a jornada do cliente, segmentar públicos e construir fluxos personalizados em CRM e automação.
  • Usar a IA como aliada, mas sempre com governança clara, dados limpos, consentimento e transparência.
  • Mensurar resultados com métricas além de cliques, considerando conversão, retenção, engajamento e valor por cliente.
  • Combinar mídias pagas, automação e relacionamento contínuo para maximizar a eficiência com menor custo.

Luiz Santos conclui: “Hoje, a disputa não é por quem compra mais mídia, mas por quem converte melhor com menos ruído. A automação bem aplicada dá essa vantagem competitiva a quem se prepara”.

Marcado:

Deixe um Comentário