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Redução da jornada: como impacta o futuro do Brasil?

Redução da jornada: como impacta o futuro do Brasil?

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou uma proposta de emenda que pode transformar o cenário trabalhista brasileiro: a redução da jornada máxima para 36 horas semanais. Caso avance no Senado e na Câmara, a PEC poderá extinguir a escala 6×1, um tema central no debate sobre bem-estar dos trabalhadores.

Reorganização do trabalho e a IA

Para analisar essa pauta, o cientista da cultura analítica, filósofo e pesquisador Ricardo Cappra, autor do livro “Híbridos: o futuro do trabalho entre humanos e máquinas”, oferece uma perspectiva relevante.

Em sua obra, Cappra argumenta que o Brasil está caminhando para uma fase de interdependência entre humanos e máquinas, onde a inteligência artificial e a reorganização do trabalho se tornam elementos cruciais para as políticas públicas e decisões corporativas.

Como a tecnologia impacta a jornada?

Cappra explora como as tecnologias inteligentes estão redistribuindo tarefas, abrindo caminho para jornadas de trabalho mais curtas sem comprometer a produtividade. Ele aborda a necessidade de repensar o conceito de trabalho em um ambiente que combina a atuação de humanos e máquinas.

Estamos vivendo uma era de produtividade ampliada, onde humanos e sistemas inteligentes colaboram. Isso possibilita a redução das jornadas, mantendo o valor agregado. — Ricardo Cappra, cientista de dados.

Bem-estar e políticas públicas

O especialista também discute como o trabalho híbrido, impulsionado pela automação e pela inteligência artificial, exige novas formas de organização, incluindo a possibilidade de semanas de trabalho reduzidas. Nesse contexto, Cappra enfatiza a importância de políticas que equilibrem a eficiência com a saúde mental dos trabalhadores.

Inclusão digital é fundamental

Além disso, ele ressalta a importância de políticas públicas que promovam a inclusão digital, a qualificação profissional e uma transição justa, assegurando que a redução da jornada de trabalho não aprofunde as desigualdades existentes.

Ética e autonomia no trabalho

Cappra também levanta questões éticas importantes, como a necessidade de preservar a autonomia humana diante da crescente automação. Ele adverte sobre os riscos do hipercontrole, da economia da atenção e da precarização cognitiva no ambiente de trabalho.

O futuro do trabalho em 2026

Com base em estudos e análises, Ricardo Cappra oferece insights sobre as tendências da inteligência artificial para os próximos anos e como elas podem impactar a jornada de trabalho no Brasil.

Para saber mais sobre o tema, clique aqui e conheça o livro “Híbridos: o futuro do trabalho entre humanos e máquinas”.

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