Mais de 40% das pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs) migraram para Servidores Virtuais Privados (VPS) em 2025, abandonando a hospedagem compartilhada tradicional. Os dados são do relatório da Data Bridge Market Research sobre o mercado global de VPS. Esse movimento reflete a busca por soluções de automação acessíveis, que não exigem grandes investimentos ou conhecimento técnico avançado.
Plataformas de código aberto e a redução de custos
As empresas têm utilizado plataformas como o n8n, ferramenta de código aberto que conecta sistemas e automatiza processos através de uma interface visual. A combinação com VPS permite que empresas com orçamentos de tecnologia limitados mantenham controle sobre seus dados e trabalhem com custos previsíveis. No Brasil, as PMEs representam aproximadamente um terço do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O mercado global de VPS foi avaliado em US$ 5,4 bilhões em 2024 e a Data Bridge Market Research projeta que ele atinja US$ 13,47 bilhões até 2032. A taxa de crescimento anual composta prevista é de 12,1% no período, com as PMEs como principal motor dessa expansão.
Economia e eficiência com a automação
O estudo “Digitalização e automação: pivôs para o crescimento das PMEs em 2025” revela que a automação de processos pode reduzir os gastos administrativos em até 20%. Além disso, o levantamento mostra que investimentos em capacitação tecnológica podem aumentar a eficiência operacional em até 80%.
Quem opta por comprar VPS acessa recursos sem os custos de servidores físicos. De acordo com a Data Bridge Market Research, o servidor virtual privado oferece uma infraestrutura econômica que dispensa altos investimentos iniciais. Cerca de 25% das empresas preferem a hospedagem VPS baseada em nuvem devido à escalabilidade flexível, que permite ajustar recursos conforme a demanda.
Como plataformas de código aberto diminuem os custos
O n8n, cujo nome deriva de Node-to-Node (“Nó-para-Nó”), representa uma mudança no perfil das ferramentas disponíveis para PMEs. Essa referência direta à arquitetura da plataforma demonstra que os fluxos de automação são construídos como sequências de “nós” conectados. Cada “nó” executa uma função específica ou tarefa lógica, transformando processos em cadeias de ações encadeadas e visualmente compreensíveis.
A filosofia de código aberto permite que a ferramenta seja hospedada em servidores próprios, garantindo controle sobre os dados e reduzindo custos. Quando instalada em um VPS, a plataforma opera por valores menores do que soluções proprietárias.
Segundo a Data Bridge Market Research, mais de 50% das empresas de comércio eletrônico adotam soluções VPS para lidar com tráfego mais alto e garantir tempos de carregamento mais rápidos. Para PMEs que experimentam rápido crescimento ou possuem tráfego flutuante, a capacidade de escalar recursos é crucial.
Segurança, conformidade e o futuro do VPS
A capacidade de hospedar soluções de automação em infraestrutura própria pode ajudar a mitigar preocupações com privacidade e conformidade regulatória. O VPS fornece às organizações mais controle sobre o ambiente de hospedagem do que a hospedagem compartilhada, permitindo a implantação rápida de sites, aplicativos e plataformas com desempenho confiável.
A Data Bridge Market Research também aponta que provedores de VPS estão integrando recursos avançados de segurança, como proteção de DDoS e certificados SSL. Para aplicações sensíveis a dados, como comércio eletrônico, fintech e saúde, o VPS é uma opção interessante.
Ademais, o relatório Technology in the Mid-Market, divulgado pela Deloitte em 2023, mostra que empresas que investem em tecnologia conquistam ganhos em produtividade, eficiência operacional e capacidade de adaptação. O estudo se refere especialmente a sistemas integrados, soluções em nuvem, automação de processos e análise de dados em tempo real. Além de otimizar as operações internas e simplificar processos, a experiência do cliente também tem potencial para melhorar.
