Como a agentificação pode transformar os negócios com a IA autônoma? Especialista da Dedalus lista principais benefícios dos agentes de IA e como aplicar a tecnologia nas operações.
São Paulo, 15 de outubro de 2025 – De acordo com projeção do Gartner, os gastos globais com inteligência artificial devem atingir a marca de US$ 1,5 trilhão em 2025. Um resultado de tamanho investimento é a “agentificação”, termo usado para descrever a transformação da IA, em que passa a atuar como um “agente”. Prova de que a novidade tem se consolidado no mercado é que 80% dos consumidores confiam na capacidade dos softwares para atender às suas necessidades, bem como 45% desse público prefere interagir com a IA, de acordo com pesquisa de junho deste ano da Amdocs.
Um agente de inteligência artificial é um sistema autônomo capaz de identificar a intenção da interação que recebe (seja de um ser humano, outro agente ou um sistema), decidir o que precisa ser feito para atingir um objetivo e agir com clareza para resolver problemas complexos e otimizar diversas operações, tanto internas quanto externas, como com clientes. “Diferentemente de um LLM (Large Language Model) padrão, que apenas conversa e responde perguntas a cada interação, um agente tem um objetivo muito claro e não perde tempo tentando responder coisas que não fazem sentido para ele”, explica Dennys Cabrerizo, gerente técnico de arquitetura da Dedalus, líder em Cloud e Data & AI.
Para que serve um agente de IA?
A agentificação serve para criar e executar tarefas que antes seriam muito complexas ou que dependeriam da percepção e intervenção humana. Isso permite que a IA vá além de simplesmente responder perguntas ou gerar conteúdo, passando a tomar decisões e agir de forma autônoma para alcançar um objetivo específico – daí o termo “agente”.
Aplicações da agentificação em diferentes áreas e empresas
A seguir, veja algumas aplicações da agentificação:
- Automação de processos internos: a equipe de RH, por exemplo, pode ser bastante beneficiada na solicitação de férias, em que o agente verifica o direito do colaborador, negocia datas e inicia o processo de aprovação, sem depender de e-mails e intervenção manual.
- Análise de contratos: um agente pode resumir, revisar, identificar falhas e sugerir alterações em contratos complexos.
- Chatbots que tomam ações: o atendimento por chatbot pode dialogar com o cliente via linguagem natural, com o agente buscando as informações e realizando as ações necessárias.
- Assistente de investimento: em bancos de investimento, um agente pode auxiliar o analista a propor produtos aos clientes, baseando-se no histórico e carteira do cliente, agilizando e otimizando as propostas.
- Gerenciamento de emergências: em gestões governamentais, um agente pode receber mensagens de emergência (ex: incêndio), fazer perguntas para coletar informações cruciais (local, vítimas) e disparar os serviços de emergência apropriados (bombeiros, ambulância).
O principal benefício da agentificação nos negócios é o aumento da eficiência e a redução de riscos. “O uso de um agente de IA permite que as empresas liberem seus colaboradores para realizar atividades mais estratégicas”, finaliza Dennys.
O uso de um agente de IA permite que as empresas liberem seus colaboradores para realizar atividades mais estratégicas.
Sobre a Dedalus
A Dedalus é líder em serviços de Cloud e Data & AI e tem como propósito conectar pessoas, empresas e tecnologias para que explorem seu máximo potencial. Com 36 anos de mercado, a Dedalus garante aos seus clientes, gestão em todas as fases da sua jornada para a transformação digital por meio de um robusto time de especialistas, automação, investimento em novas tecnologias e portfólio completo de serviços.
Com clientes no Brasil, Argentina e Chile, a empresa busca se tornar referência do setor em toda a América Latina, entregando sempre os melhores serviços de planejamento, arquitetura, migração e a governança das operações de Cloud e Data & AI.






