Cravos vive um momento de grande instabilidade. Em meio a ameaças de morte, discursos inflamados e alianças inesperadas, a cidade se tornou um campo minado de poder, o que torna a corrida eleitoral cada dia mais arriscada. No centro deste cenário está Chris, uma candidata intersexo de inteligência notável e coragem inabalável. Ela é conhecida por seus textos provocativos, que são publicados sob o pseudônimo “Não Homem”. Ao aceitar o desafio de concorrer à prefeitura da maior cidade do país, Chris transforma sua participação em um verdadeiro ato de rebeldia contra a hipocrisia do sistema político.
Uma campanha ousada e seus desdobramentos
Essa campanha, que representa uma afronta ao status quo, e seus desdobramentos serão o foco desta leitura coletiva. O autor, Toni Grado, apresenta uma protagonista autêntica e destemida. Ela enfrenta oponentes experientes, expõe a corrupção e propõe ideias radicais, como a legalização das drogas como estratégia para enfraquecer o tráfico. Em um ambiente saturado pelos clichês da propaganda política, Chris se destaca justamente por sua autenticidade, mesmo quando se dirige aos eleitores de forma controversa.
No entanto, tamanha audácia tem um preço elevado. À medida que as ameaças e agressões colocam a vida da personagem em risco, surge uma proposta surpreendente: uma aliança com “Não Branco”, o temido líder do narcotráfico e mente estratégica por trás de Greenville, um bairro pobre ameaçado por uma invasão militar.
Alianças perigosas e dilemas morais
Por trás do mito, existe Arnio, um homem complexo que vê em Chris uma aliada e, quem sabe, uma chance de redenção para sua comunidade. A partir desse instante, a fronteira entre moralidade e sobrevivência se torna tênue, e Chris precisa decidir até onde está disposta a ir para alcançar seus objetivos, sem colocar sua vida em risco.
Em “Não branco não homem: campanha, alianças e impostores”, o leitor tem a oportunidade de mergulhar na mente de Chris através de seu diário, um espaço íntimo onde ela compartilha reflexões, ironias e dilemas sobre sua identidade.
A busca pela liberdade em meio ao caos
O terceiro volume da saga transcende a mera sátira política, oferecendo um retrato impactante da busca pela liberdade em meio ao caos. Trata-se de uma narrativa provocadora sobre o significado de ser autêntico em um mundo dominado por aparências e interesses.
Prepare-se para uma leitura intensa, onde paixão e poder se confrontam nos limites da moralidade! A leitura deste livro é independente, ou seja, não é necessário ter lido os volumes anteriores para se envolver na trama intrigante. O autor preparou um breve resumo para situar os novos leitores e disponibilizará os dois primeiros livros em formato e-book para aqueles que desejarem acompanhar a saga completa.
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Conheça o autor, Toni Grado
Além de escritor, Toni Grado é músico e arquiteto. Nascido e criado em São Paulo, onde reside até hoje, ele se dedica desde cedo à escrita de crônicas, contos e peças teatrais, como “A Saga de Félix Farsa”, que foi premiada no I Concurso de Dramaturgia do SESI. Seu interesse por psicanálise e filosofia, influenciado por autores como Melanie Klein, Deleuze e Guattari, o conduziu a explorar temas complexos relacionados ao desejo, à moralidade e à liberdade.
Em 2009, Toni transformou suas reflexões filosóficas em ficção acessível, culminando na saga “Não branco não homem”, que combina sátira política, cultura pop e debates sobre moralidade, poder e liberdade. Em seus romances, ele une inteligência, humor e coragem em narrativas que dialogam com a realidade urbana e a alma brasileira.