A DINAMO Networks, referência em segurança digital e soluções de criptografia, promoveu um debate com o Banco Central do Brasil e as maiores instituições financeiras do país sobre uma nova visão do risco cibernético no mercado nacional. O encontro ocorreu durante o Fraud & Cybersecurity Finance Conference, realizado em São Paulo.
Gestão de crises cibernéticas em foco
Em um painel sobre Gestão de Crises Cibernéticas, a empresa analisou cases recentes, apontando desafios e boas práticas. Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks, destacou a importância de discutir e aprimorar medidas para proteger o Brasil, um dos principais alvos de fraudes financeiras.
Nosso entendimento enquanto especialistas de segurança é que uma vez que as instituições que atuam com o PIX e com o Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) não instituem práticas claras de compliance, auditorias e uso de soluções como os HSM para criptografia e posse de chaves, para custódia segura há negligência. O elo mais fraco da corrente antifraude é sempre a ação humana e quanto mais brechas neste sentido, maiores os danos e a mais complexa a gestão de crises.
— Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks
Brasil na mira dos cibercriminosos
Dados recentes corroboram a urgência dessas discussões. Um relatório da PwC revelou que 58% das empresas brasileiras sofreram crimes financeiros nos últimos dois anos. Além disso, o Brasil lidera em tentativas de fraude no setor financeiro, com mais de 4,6 milhões de ocorrências no primeiro semestre de 2024, segundo a Serasa Experian.
Esses números evidenciam que o mercado brasileiro é um dos mais visados por cibercriminosos, o que exige medidas de proteção cada vez mais robustas, tanto no âmbito regulatório quanto tecnológico.
Avanços na cibersegurança financeira
Nesse cenário, o Fraud & Cybersecurity Finance Conference se destaca como plataforma estratégica para o avanço da cibersegurança no setor financeiro. O evento reúne especialistas do Brasil e do exterior para trocar experiências sobre ameaças emergentes, tecnologias de defesa e estratégias de mitigação de risco.
A programação incluiu painéis sobre inteligência artificial aplicada à segurança digital, proteção de dados sensíveis, evolução das fraudes digitais e o papel da identidade digital como ferramenta de defesa. Além disso, foram promovidas rodadas de negócio, workshops e apresentações de casos reais, como o recente ataque cibernético a uma grande fintech brasileira.
Parcerias estratégicas para fortalecer a segurança digital
A presença de representantes do Banco Central, da Febraban e de líderes de grandes instituições reforça a relevância das discussões. Com este encontro, espera-se não apenas o compartilhamento de conhecimento, mas também a consolidação de parcerias estratégicas para o fortalecimento da infraestrutura de segurança digital no Brasil.
A troca de experiências entre setores público e privado é essencial para elevar o padrão de proteção das instituições financeiras e proteger milhões de consumidores dos riscos crescentes no ambiente digital. Por fim, o debate contribui para um sistema financeiro mais seguro e confiável.
