Aceleração Tecnológica: Estratégias para Conselhos Consultivos

Conselho Consultivo analisando dados de crescimento tecnológico.

Imagem meramente ilustrativa.

Os investimentos em tecnologia seguem em ritmo acelerado, com projeções globais estimando que os gastos com inovação alcancem US$ 4,9 trilhões já em 2025, segundo a consultoria Forrester. Isso reflete um crescimento médio anual de 5,6%. Paralelamente, a economia digital deve representar 17% do PIB mundial até 2028, com um incremento anual médio de 7%, evidenciando o papel cada vez mais central da tecnologia no desenvolvimento econômico global.

A Prioridade Estratégica da Transformação Digital

Diante desse cenário, a transformação digital deixa de ser apenas uma tendência para se consolidar como prioridade estratégica das organizações. Para os Conselhos, isso significa atuar de forma decisiva, garantindo que as iniciativas tecnológicas estejam alinhadas à estratégia corporativa, promovendo inovação responsável e reforçando governança, mitigação de riscos e sustentabilidade a longo prazo.

Segundo o relatório “What’s Next 2020-2030”, da Inova Consulting, a próxima década será marcada por megatendências que impactam diretamente a forma como empresas se organizam, produzem e se relacionam com clientes e parceiros. Nesse contexto, a Conselheiros TrendsInnovation destaca que transformação digital, inovação disruptiva, maturidade tecnológica e humanização do digital são fatores que exigem das organizações não apenas investimentos, mas também capacidade de adaptação rápida, liderança estratégica e construção de uma cultura organizacional voltada para inovação.

Estamos vivendo um momento em que a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um vetor de criação de valor. Os Conselhos precisam assumir uma postura proativa, incorporando visão estratégica de inovação e fomentando uma cultura digital em toda a organização.

— Gillian Borges, presidente da Conselheiros TrendsInnovation

Atuação Integrada dos Conselhos frente à Aceleração Tecnológica

A instituição ressalta que a aceleração tecnológica exige dos Conselhos uma atuação integrada em múltiplas frentes:

  • Governança digital: definição de políticas claras de segurança cibernética, compliance e ética no uso de dados;
  • Avaliação de investimentos estratégicos: identificação de tecnologias emergentes com impacto relevante nos modelos de negócio;
  • Monitoramento contínuo de riscos: antecipação de ameaças e adaptação rápida a mudanças regulatórias e mercadológicas;
  • Fomento à cultura de inovação: incentivo a equipes internas e estímulo à colaboração com startups e hubs de tecnologia.

Empresas que conseguem integrar tecnologia e governança tornam-se mais resilientes frente a disrupções, ao mesmo tempo em que capturam oportunidades em novos mercados. Para a Conselheiros TrendsInnovation, tecnologias como inteligência artificial generativa, IoT e análise avançada de dados são exemplos práticos de soluções já em uso para aprimorar a tomada de decisão, transformar cadeias de suprimentos, otimizar processos internos e melhorar a experiência do consumidor.

O papel do Conselho, segundo a organização, vai muito além da supervisão tradicional: trata-se de liderar a agenda de transformação, identificar oportunidades de diferenciação e criar valor sustentável para acionistas e stakeholders. Nesse sentido, a integração entre inovação tecnológica e estratégia corporativa torna-se um diferencial competitivo crucial em um mercado cada vez mais volátil e dinâmico.

Sustentabilidade como Critério Essencial

Além disso, a Conselheiros TrendsInnovation reforça que a atuação estratégica deve considerar os impactos sociais e ambientais das tecnologias adotadas. A sustentabilidade deixou de ser um tema secundário e passou a ser critério essencial na tomada de decisões sobre investimentos e processos de inovação.

A instituição conclui que a próxima década exigirá dos Conselhos uma mentalidade de antecipação e adaptação constantes. O ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e regulatórias torna fundamental a atualização contínua de conhecimento, a troca de experiências intersetoriais e a capacidade de transformar insights em ações concretas. Nesse cenário, aqueles que incorporam inovação, governança e visão estratégica estarão mais bem posicionados para conduzir suas organizações rumo a um crescimento consistente, sustentável e alinhado às demandas do mercado global.


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